Ângela serviu-se de uma taça de champanhe, "Isso é a felicidade de ser uma pessoa comum, desde que me casei contigo, quase esqueci como é sentir isso."
Felipe balançou sua taça de champanhe, "As pessoas comuns também são impacientes."
Ângela concordou com ele, a ganância humana é infinita, são poucos aqueles que entendem o valor de estar contente com o que têm.
Quem não tem dinheiro passa o dia sonhando em enriquecer.
Depois que enriquecem, abandonam suas antigas companheiras para procurar mulheres jovens e bonitas.
A vida humana é tão curta, apenas algumas décadas, e ainda assim, estamos sempre lutando por poder, prejudicando e matando uns aos outros, em um ciclo de dano mútuo.
Casais da alta sociedade compartilham os bons momentos, mas não os ruins. Casais das classes mais baixas compartilham as dificuldades, mas não podem desfrutar juntos dos bons momentos.
"É melhor ter dinheiro. Se eu fosse uma pessoa comum, estaria lutando para pagar minhas dívidas até hoje."
Ela o olhou e sorriu levemente, "Então, se eu pudesse escolher de novo, ainda escolheria me casar com você."
Felipe estendeu seu braço forte e a puxou para perto, "Só por causa do dinheiro, e não por mim?"
Ângela suspirou em tom de brincadeira, "Dinheiro é bom, não me trai, sempre será meu, e se alguém o roubar, a polícia pode me ajudar a recuperá-lo. Se outra mulher te levar, só me restará aceitar minha má sorte."
Felipe segurou a testa, "Fique tranquila, quem ousar me levar, eu acabo com ela."
Ângela o olhou de lado, fingindo estar zangada. "Ah, homens e suas promessas vazias."
De repente, ele se tornou sério, seu sorriso desapareceu enquanto a olhava seriamente, "Eu nunca te enganaria."
Ângela tinha suas dúvidas.
Uma vez picada por uma cobra, sempre se assusta com cordas pelo resto da vida.
Ela tinha seus traumas e não queria ser abandonada novamente.
Ela tocou seu rosto levemente frio, mudando de assunto sutilmente, "É bom ter isso, poder ser uma pessoa comum por um momento, desfrutando um pouco de paz sem interrupções."
Felipe sorriu encantadoramente, "Então, esta tarde, vamos aproveitar juntos um bom momento de lazer aqui."
Elton era um espinho em seu coração, sempre doloroso ao tocar.
"Como assim você vai ser minha cunhada?"
Ângela deu um gole na taça de champanhe. "E daí? Você tem alguma objeção? Você é apenas meu ex-marido, não tem direito de opinar."
Felipe fez uma cara feia, "Não teste meus limites."
Ângela fez beicinho, "Você cortou meus limites pedaço por pedaço, também queria cortar os seus um pouco?"
Felipe segurou seu queixo, "Cortar meus limites teria consequências graves, você não poderia suportar."
Ela virou o rosto, esse homem era o supremo possessivo do universo, se alguém competisse com ele, era um tesouro. Se ninguém competisse, era só mais um.
Se Elton não tivesse aparecido, provavelmente até hoje, ele não a teria visto com bons olhos.
Afinal, no passado, ele a desprezava até não poder mais.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado, Não Soltar!
Estou no capítulo 806, manda mais...
Por que o escritório não nos dá uma resposta?...
Eu estava no capítulo 723, e agora não aparece mais, voltou para o 324. Já comprei muitos capítulos no Bee, não posso gastar mais. O suporte consegue me ajudar!...
Achei o capítulo q estava 723 e baixou tudo isso....
Eu estava no capítulo q a Ângela estava descobrindo sobre a Leila, q ela perguntou para Felipe se Angela tinha dado veneno para ela. Acho q era o capítulo 713 ou 720 algo assim...
Porm que vc não coloca no capítulo q estava antes, agora não lembro no q estava mas acho q era no 813, voltou muito para trás, já ficou sem graça, vou ter q parar de ler, que chato....
Estou no começo do livro ainda, acho que falta um pouco de romantismo, os pais dos gêmeos só brigam? Fica meio cansativo; ela devia ser mais inteligente e tentar conquistar o homem, mas só o espanta?....
Eu estava na.pagina 20 e agora voltou para a 9....
Ué o que está acontecendo? Voltou para trás a história?...
Agora deram pra repetir capítulos iniciais?! Que falta de respeitoco.os leitores!...