Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 721

Os fungos têm uma maior longevidade que as bactérias; eles podem... ficar em estado de dormência na forma de esporos, por isso conseguem sobreviver por muito tempo. Nos glaciares da Antártida, talvez... haja fungos que sobreviveram desde milhões de anos atrás. Eles estão apenas... em dormência, e basta que o ambiente seja propício para começarem a se reproduzir rapidamente. Os fungos no corpo humano também... são iguais.

Mas as bactérias são diferentes; elas não têm... um estado de esporo, não entram em dormência e, em condições naturais, a capacidade de sobrevivência das bactérias é... bastante fraca, por exemplo, o calor elevado pode matar a maioria delas. Portanto, a Medusa pode ser eliminada, embora os antibióticos atuais não consigam matá-la, mas a terapia com bacteriófagos pode ser usada.

Ao ouvir isso, Ângela deu um suspiro de alívio: "O Sr. Martins lhe perguntou alguma coisa?

Ramalho respondeu: "O primo me perguntou como... cultivar fagos, e eu disse que precisamos encontrar um pequeno... ouriço único da floresta amazônica, que é o hospedeiro da Medusa, mas a Medusa é... o hospedeiro dos fagos. Ao encontrar esse pequeno ouriço, obteremos tanto a Medusa quanto os fagos que a matam."

Ângela sentiu um sobressalto: "Esse tipo de fago não pode ser encontrado aqui no país?"

"Um fago específico só é encontrado em um tipo de bactéria." - Ramalho explicou: "A Medusa é uma... superbactéria exclusiva da floresta amazônica e os fagos que a hospedam também só... vivem na Amazônia."

"A terapia com bacteriófagos é o único tratamento?"

"Por enquanto, sim, a menos que se consiga inventar... um super antibiótico que a mate."

O coração de Ângela apertou. O antibiótico que o hospital havia injetado nela deveria ser o fago, e não um super antibiótico, senão Felipe não teria perguntado sobre como cultivar fagos.

Mas então, o fago que ela estava usando não era o que havia sido cultivado pelo instituto de pesquisa?

Uma imensa dúvida espalhou-se em sua mente como uma sombra.

Ramalho a olhou confuso: "Anjo, por que você e seu primo estão tão preocupados com a Medusa?"

"É um amigo querido... ele foi envenenado por Leila com o veneno Medusa." - Ângela disse baixinho.

"E como ele está agora?" - perguntou Ramalho.

"Ele está recebendo injeções de fagos há seis meses, mas ainda não está completamente curado" - disse Ângela.

Ramalho arregalou os olhos, aparentemente assustado com suas palavras: "Você não vai morrer, eu vou te proteger, e não deixarei que a malvada da Leila te machuque!"

Um brilho letal surgiu nos olhos de Ângela: "Entre eu e Leila, só uma pode viver, ou ela morre ou eu morro."

"Então ela que morra." - Ramalho disse decidido e sem hesitação.

Ninguém poderia ferir seu querido Angel, Leila era um monstro, um demônio, e ele seria o vigilante que a eliminaria!

Ângela estava pensando a mesma coisa: se tivesse que morrer, não deixaria Leila sobreviver sozinha.

Naquele momento, Galeno correu até eles, agarrando a mão de Ramalho: "Tio, venha ver meu hamster!".

Ele havia hipnotizado o hamster com sucesso.