Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 607

Naquele momento, Felipe acabara de sair do hotel e chegou à praça.

Galeno correu até ele, com passos apressados, e o abraçou forte, começando a chorar copiosamente.

Felipe rapidamente o ergueu nos braços: "O que aconteceu? Quem mexeu com nosso Galeno?"

"Tio Felipe, aquela mulher ruim, a tia, ela me amaldiçoou, disse que eu não ia crescer, que eu ia morrer no caminho, blá blá..." - Ao terminar de falar, ele começou a chorar alto novamente, suas lágrimas molhando a pequena máscara que estava usando.

Felipe sentiu uma dor imensa em seu coração e começou a acariciar as costas do garoto, tentando confortá-lo gentilmente.

Em seguida, ele caminhou decididamente em direção a Leila com uma expressão feroz e a repreendeu severamente: "Se você está doente, é melhor se tratar logo, em vez de ficar adiando. Um adulto que fala palavras tão venenosas para uma criança de três anos mostra como sua alma é sombria".

Leila parecia extremamente injustiçada, com o canto da boca inchado como se uma vespa a tivesse picado, quase rachando até a raiz da orelha.

"Eu só disse para ele parar de mentir, aquele menino só fala mentiras, 'quem sai aos seus não se degenera'."

"A 'estrutura' dele é a nossa família Martins, você está insultando a família Martins?" - Felipe olhou para ela com um olhar ainda mais frio, exalando um frio que parecia congelar o ar ao seu redor, até mesmo os raios de sol que caíam pareciam se transformar em geada.

Leila estremeceu: "Não foi isso que eu quis dizer, eu estava dizendo que a Ângela não o criou corretamente."

"Eu acho que quem não foi bem educada é você, que nem entende os princípios básicos de respeitar os mais velhos e amar os mais jovens. A educação na família Araújo realmente deixa a desejar." - Felipe a repreendeu furiosamente.

O rosto de Leila inchou, ficando vermelho, com tons de roxo e até um tom dourado de mostarda.

Nesse momento, Ramalho também correu para lá, cerrando os punhos, pisando com raiva ao lado: "Mulher ruim, maltratando Galeno, grande vilã!"

Galeno fungou: "Tio Felipe, eu não menti, eu disse que ela tinha uma irmãzinha na barriga e ela ficou chateada, me amaldiçoou."

"Felipe, eu te amo tanto, fui tão honesta com você, é assim que você me trata?"

Felipe riu sarcasticamente: "Sincero? Onde você foi sincero? Eu não vi nada. É melhor você entender quem realmente o apoia. Escolher o apoio errado, ficar do lado errado, mais cedo ou mais tarde acabará muito mal. As pessoas que a apoiam só podem ajudá-la a se tornar minha esposa, elas nunca farão de você a matriarca da família Martins."

Leila mordeu o lábio inferior, sentindo uma onda de desilusão como uma tempestade furiosa em seu coração.

Só se Ângela e seu maldito filho morressem, o maior obstáculo dela seria completamente removido, e ela poderia realmente ficar tranquila, ousando se afastar de AK; caso contrário, ela jamais seria tola a ponto de cortar seu próprio apoio e atirar pedras em seus próprios pés.

"Há muito tempo eu queria deixar AK, mas eles não me deixam em paz, eles até me amaldiçoaram, fazendo-me sonambular todas as noites. Você precisa me salvar."

"Não adianta fingir comigo, não vai funcionar." - Felipe deixou essas palavras para trás com frieza, levando Galeno embora.

Ramalho apressou-se em seguir o outro, mas antes de partir, virou-se e fez uma careta para Leila, dizendo: "Valorize a vida, mantenha distância... dos dramáticos."

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Destino Cruzado, Não Soltar!