Despedida de um amor silencioso romance Capítulo 705

Ela atendeu e saiu. Uma vez lá fora, disse: “Cícero?”

Como fazia um bom tempo desde que se falaram pela última vez, não tinha certeza se era mesmo ele.

“Sim, sou eu.” A voz familiar ecoou e a preocupação que a assolava de forma persistente diminuiu.

“Está tudo bem?”

Do outro lado, o homem continuava com a parte superior do corpo enfaixada. Permaneceu em silêncio por um longo tempo antes de dizer: “Não exatamente.”

Cecilia perguntou: “Onde mais se feriu?”

“Estou todo machucado e acabei de recuperar a consciência. Você não veio me ver”, disse, e havia uma pitada de reprovação em seu tom de voz.

A mulher foi tomada pela culpa. “Onde você está? Vou comprar uma passagem hoje à noite e vou te ver, está bem?”

“Ok, vou te passar o endereço. Não demore.”

Após desligar, Cícero enviou sua localização. Depois de anotar o endereço, ela retornou a ligação para perguntar como estava e, um pouco bem-humorado, o homem disse: “Você não vai acreditar, mas conheci o ceifador em pessoa. Mas eu disse que ainda tinha coisas que eu queria fazer e que não podia morrer ainda. Para minha surpresa, ele foi misericordioso e me permitiu viver.”

Cecilia não pôde deixar de sorrir.

“Fala sério! Nos vemos amanhã. Preciso fazer as malas.”

Cícero ia se despedir, mas notou Yago fazendo um gesto e perguntou: “Nathaniel não fará objeções?”

A pergunta lembrou-a de que o amigo havia sido ferido por seu marido, o que a fez sentir-se ainda mais culpada.

“Ele não se atreveria. Além disso, não sou propriedade de ninguém. Vou aonde eu quiser.”

“Está bem, vou te esperar.”

“Está bem.”

Depois de desligar, o homem voltou os olhos para Yago, astuto como uma raposa, irradiando desagrado. “O que você está tentando dizer?”

Seu amigo levou a mão à testa e disse: “Eu não disse para você esclarecer as coisas? Por que pediu para ela vir?”

Enquanto isso, de volta à Mansão Daltonia, Cecilia se virou, depois de desligar, e deu de cara com o marido encostado na porta.

“Aonde você vai?”, perguntou ele.

“Jon não disse que quer viajar nas férias? É o momento perfeito, já que Cícero acordou. Vou visitá-lo, já que, coincidentemente, estaremos lá”, respondeu ela.

“Lá onde?”

Claro, era impossível.

O menino queria ir para Azania e ela...

“Vou para Erihal.”

“Como isso conta como uma coincidência?” Havia desagrado no tom de voz de seu marido, mas ela não cedeu ao seu sarcasmo.

“Vou lá vê-lo. Seus ferimentos são graves e ele acabou de acordar.”

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