A jovem não esperava esse tipo de resposta. É esta a filha que você tanto ama.
Estava na porta do hospital e, segurando o celular, disse: “Estou aqui agora.”
Cassandra já não tinha uma desculpa.
“Não vou demorar”, disse, e desligou. Depois instruiu sua assistente para que deixasse o carro pronto.
Paula ficou bastante tempo inconsciente após a cirurgia, e quando abriu os olhos, esforçou-se para olhar para a janela e avistou Cassandra, parada ao lado da varanda, absorta em um telefonema.
“Cassandra...”
Ao ouvir a voz fraca atrás de si, a mulher desligou e caminhou até ela. “Mãe, você acordou.”
Paula assentiu. “Foi você quem me trouxe ao hospital?”
Sem pestanejar, sua filha mentiu: “Sim, então, por favor, não saia por aí sem rumo. É muito perigoso, sabia?”
Cecilia não ficou muito tempo e logo partiu.
“Claro, como quiser.”
Paula olhou-a com bondade e Cassandra sentou-se. “Já pensou no que eu discutimos? Há um prazo de reflexão depois do divórcio, então precisa decidir logo.”
A mulher baixou a cabeça em silêncio.
“O que ainda te preocupa, mãe? Se quiser desistir, ainda assim teremos um mês, não teremos?” Estava cansada de arrastar as coisas.
“Tudo bem”, concordou ela por fim. Contanto que conseguisse proteger seus bens e impedir a filha mais nova de colocar as mãos neles, não se importaria com uma pequena humilhação.
“Então vou levar você e meu pai ao cartório amanhã.”
O rosto de Cassandra se iluminou de alegria e até foi capaz de brincar com sua mãe.
Depois que foi embora, a cuidadora, que estava por perto, perdeu a paciência, virou-se para a paciente e disse: “Não posso ficar parada e assistir isso, Sra. Paula. A pessoa que te trouxe e ficou esperando ansiosa ao lado da sala de cirurgia não foi ela.”
A cuidadora ficou confusa. Ambas são filhas dela, por que favorece a mais velha tão cegamente?
Só então o homem se acalmou, então esticou a mão esguia.
A mulher observou-a se aproximar, achando o movimento um tanto peculiar.
“O que está fazendo?”
“Me dê sua mão.”
Perplexa, ela obedeceu, e seu marido segurou-a e gentilmente a acariciou.
“É isso?”, perguntou, intrigada.
Os lábios do homem curvaram-se um pouco. “Uhum, eu só queria segurar sua mão.”
Sentado ao lado, Eduardo estremeceu com a demonstração pública de afeto de seus pais e estava prestes a protestar quando o celular de sua mãe tocou.
Cecilia soltou-se depressa e pegou o aparelho; seus olhos se estreitaram ao olhar a tela e ver quem era.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Despedida de um amor silencioso
Precisamos de atualizaçoes Por favor...
Novamente parou as atualizações, está muito cansativo, não tem nada interessante, Cecília quase nunca fica com o Nataniel......
Eu comecei amando este livros, mas infelizmente, a estória ficou sem sentido, os velhos personagens foram esquecidos, entraram outros que não tem nada a ver, eu me forço a lê, pois não gosto de parar no meio do caminho......
Como faço pra desbloquear os episódios?...
Eu desisti desde o capítulo 1900. Triste mas realidade. Um site de leitura gratuita n era pra tratar seus leitores assim. Entrei só pra olhar e me deparei com a mesma situação de meses atrás. Muito feio e triste!...
Eu só pago se liberarem todos os capítulos, ficar nesse lengalenga, com falta do respeito com os leitores, liberando 4 capítulos por vez , e as vezes temos que esperar 1 mês para ler 4 capítulos. Absurdo!...
É o cúmulo do ridículo,...
O livro já parece mais uma "no eka mexicana", é, agora, temos que pagar??...
Jura,não da pra acreditar que esperamos um mes para depois só achar capitulos sobre o matheus, por favor te peço gentilmente acaba com esse livro logo........
Otimo voltamos a tee atualizaçoes o auto testa a de ferias...