Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 298

~ Nathaniel ~

Quando chegamos a Londres, o trânsito estava surpreendentemente leve para um fim de tarde de dezembro. Ainda que fosse vinte e seis de dezembro, a cidade costumava estar sempre lotada de turistas. Dirigi pelas ruas familiares da cidade, passando pelos prédios históricos que contrastavam com construções modernas, criando aquela mistura única que definia a capital inglesa. O sol invernal estava baixo no horizonte, pintando tudo com uma luz dourada suave que fazia até mesmo os edifícios mais simples parecerem cinematográficos.

Em vez de seguir a rota habitual para o apartamento de Anne, peguei a direção da minha casa. Anne só percebeu quando já estávamos praticamente na minha garagem.

— Você não vai me levar para casa? — perguntou, olhando ao redor com curiosidade.

— Pensei em passarmos mais um tempo juntos — respondi, estacionando e desligando o motor. — Um tempo a sós dessa vez, sem família, sem Alessandra, sem interrupções.

Me virei para encará-la no banco do passageiro, admirando como a luz dourada que filtrava através das janelas do carro iluminava seu rosto. Havia algo sobre esse momento - nós dois sozinhos após dias de tensão social - que me fazia querer memorizar cada detalhe.

— Além disso — acrescentei, me inclinando para mais perto —, senti falta de ter você só para mim.

A puxei para um beijo que começou suave, mas rapidamente se aprofundou conforme senti sua resposta. Suas mãos se entrelaçaram nos meus cabelos, e pude sentir toda a tensão dos últimos dias se dissolvendo naquele contato. Era como se finalmente pudéssemos respirar.

— Acho que essa é uma excelente ideia — sussurrou contra meus lábios quando nos separamos. — Mas eu preciso de um banho para relaxar antes. A viagem foi muito longa.

Sorri, traçando delicadamente a linha de sua mandíbula com os dedos.

— Você está tensa? — perguntei, descendo beijos pela curva do seu pescoço.

Senti-a estremecer ligeiramente sob meu toque, um pequeno suspiro escapando de seus lábios.

— Um pouco — admitiu, inclinando a cabeça para me dar melhor acesso.

— Hmm — murmurei contra sua pele, deixando um rastro de beijos desde a base de seu pescoço até o ponto sensível logo abaixo de sua orelha. — Acho que ainda sei como fazer você relaxar.

Anne riu, aquele som baixo e musical que sempre fazia meu pulso acelerar.

— Possivelmente — concordou, suas mãos brincando com a gola da minha camisa. — Mas a sua banheira é uma concorrente à altura.

Ri contra seu pescoço.

— Verdade — admiti, dando um último beijo suave na base de seu pescoço antes de me afastar. — Vou preparar alguma coisa para comermos enquanto isso.

— Pode ser algo bem simples — disse, saindo do carro e pegando sua bolsa. — Estou mais interessada na companhia do que na comida. E você deveria se juntar a mim na banheira depois — acrescentou com aquele sorriso maroto que sempre me desarma.

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