Amor ou Dor? Devo persistir? romance Capítulo 65

"Não se intrometa quando eu estiver falando com ela."

Leandro, ofegante, parecia pronto para devorar Ariela.

"Pai, sobre o que aconteceu há três anos—"

Ariela criou coragem, mas Leandro não a deixou terminar e chutou com força a mesa de centro ao lado dela.

"Ariela, você é minha filha e sua missão nessa vida é viver para a família Sampaio, viver para mim. Eu acabei de sair do inferno e agora, só porque você cobriu algumas despesas médicas, acha que pode me questionar? Em sua opinião, eu sou esse tipo de pessoa? Até o Sr. Machado confia em mim, e você fica aí duvidando de mim. Se realmente acha que estou errado, chame a polícia, me prenda".

Leandro parecia enlouquecido, jogando tudo o que encontrava em Ariela. Catarina só podia tentar protegê-la.

No final, Ariela não conseguiu se conter e foi atingida na testa por um cinzeiro que Leandro jogou.

"Ariela, vá para casa. Seu pai acabou de ser salvo, não o perturbe mais."

Catarina forçou Ariela a ir embora com suas palavras.

Quando ela saiu do hospital, começou a chover novamente.

Quando Ariela saiu, ela ainda podia ouvir Leandro gritando com toda a força, xingando-a de dentro da casa.

Era a primeira vez em muitos anos que ela via seu pai daquele jeito.

Ela sentiu uma dor sutil na parte inferior do abdômen e teve que se agachar para que a dor diminuísse.

A chuva caía incessantemente sobre ela, mas ela não sentia frio.

"Ariela, você está bem?"

Ariela sentiu seu braço ser segurado com força e foi levantada lentamente.

Um guarda-chuva preto a protegia da chuva e Nestor a olhava com gentileza.

Sob a névoa da chuva, seu rosto bonito era ainda mais marcante diante dela.

Por um momento, o rosto à sua frente se misturou na sua mente com o de Vitorino.

Ela quase pensou que era Vitorino quem tinha chegado.

"Estou bem, por que você veio parar aqui?"

Ariela deixou que ele a ajudasse a sentar-se em um banco próximo.

Mas ela escolheu Vitorino, que só pisoteou sua autoestima.

Se ela o tivesse escolhido naquela época, agora teria amor e conforto material.

"O nome do meu marido é Vitorino. Nestor, você não precisa escolher entre o futuro e uma mulher. Vou pegar um táxi para casa."

Ela baixou o guarda-chuva, qualquer um que chegasse perto demais acabaria se machucando.

Em meio à cortina de chuva, um Maybach estava estacionado.

Pela janela semiaberta, podia-se ver o perfil definido de Vitorino, com traços profundos e maduros, revelando uma mistura de serenidade e charme que não combinava com sua idade de 25 anos.

Mesmo sentado em silêncio, Vitorino irradiava uma aura de domínio.

Ele observava os dois à distância, com as mãos firmes no volante, como se fosse esmagá-lo com um pouco mais de força.

Viu quando a garota recusou a ajuda do jovem de rosto bonito, mas ainda imaturo, e correu para a chuva.

Somente depois de Ariela entrar em um táxi, ele deu partida no carro.

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