Vitorino estendeu a mão e rasgou a roupa dela.
As palavras dela não o enfureceram.
Ariela, envergonhada e furiosa, com as bochechas coradas, parecia até estar em um misto de rejeição e aceitação.
Mesmo através do tecido caro, Ariela sentiu a excitação dele.
Ela estava apenas dobrando roupas e ele conseguiu tornar aquilo tão indecente.
Que tipo de monstro faminto ele era, agindo como se nunca tivesse sido saciado.
"Vitorino, ainda é dia e as criadas estão aqui."
Ariela olhou para a porta e viu que ela estava entreaberta.
Vitorino mordeu seu pescoço delicado, fazendo-a emitir um som involuntário. O som fez as bochechas de Ariela ficarem ainda mais vermelhas, quase sangrando.
"O que há para temer, como se elas já ouvissem isso antes?"
As mãos familiares de Vitorino encontraram seu ponto mais sensível enquanto ele sussurrava em seu ouvido, brincando com seu pequeno lóbulo de uma forma extremamente provocante.
"Se você tem medo que elas ouçam, segure firme, mas Ariela, eu não aguento mais. Eu quero você."
Ariela não esperava que ele a ameaçasse segurando-a. Os dedos de Vitorino eram quentes, quase como mágica.
Ela apertou os dentes, com a testa coberta de suor fino, fazendo com que seus cabelos soltos ficassem colados em sua bochecha direita. Ela se encolheu debaixo do cobertor, como um camarão.
Minutos depois, Ariela, em total desordem, começou a soluçar como um gatinho, enquanto Vitorino com um simples puxão desfez sua última barreira de proteção, dominando-a facilmente e a pressionando contra a cama, amando-a intensamente.
Ariela não aguentou e começou a chorar.
"Não..."
Ao ouvir o choro misturado com a respiração ofegante dela, Vitorino se tornou ainda mais insaciável.
"Não o quê, Sra. Machado? Você não gosta quando eu faço isso? Quer ver como está agora? Tão provocante..."
Ele falou de forma intermitente, mas seus movimentos não pararam.
Aproveitando-se do fato de Ariela estar distraída e relaxada, Vitorino intensificou seus movimentos, fazendo-a gritar e cair na cama.
As empregadas lá embaixo ouviam claramente os sons vindos do andar de cima. Estavam acostumadas.
Quando o senhor estava animado, sempre deixava a senhora chorando e gritando como se fosse morrer, e ela ficava dias sem poder sair da cama.
No andar de cima, Ariela estava deitada tão imóvel quanto uma boneca sem vida.
Seu corpo estava confortável, mas seu coração estava profundamente ferido.
Ela perguntou a Vitorino com uma voz fraca.
"O que você realmente quer?"
Vitorino, sem camisa, havia jogado suas calças no chão.
Ariela nem se atreveu a olhar para as manchas embaraçosas na calça dele, cujos leves pontos úmidos ainda não haviam secado completamente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor ou Dor? Devo persistir?
Não vai ter a continuação...
Diz que está concluído, mas não está...