Amor ou Dor? Devo persistir? romance Capítulo 62

Ao ver Juliana ainda segurando a jaqueta que ele havia usado, Vitorino disse friamente: "Juliana, as palavras da senhora não têm mais valor? Livre-se dessa roupa imediatamente".

Corina e Juliana ficaram chocadas ao mesmo tempo.

Juliana prontamente respondeu "Sim" e correu para levar o paletó para o lixo do lado de fora da mansão.

Corina permaneceu imóvel, como se estivesse petrificada.

Será que ela havia entendido errado? Será que o Sr. Machado estava defendendo Ariela?

Enquanto Vitorino subia as escadas, seus passos eram pesados, mas se tornaram mais leves à medida que ele se aproximava do quarto principal.

Quando chegou à porta, hesitou com a mão na maçaneta.

Elodie o visitara. Elas haviam se encontrado?

O que Ariela estava pensando ou fazendo naquele momento?

O que ele enfrentaria quando entrasse: as reprimendas dela ou outra tentativa de pedir o divórcio?

Vitorino nunca havia realmente levado em consideração os sentimentos de Ariela.

Para ele, Ariela era apenas um objeto, uma mercadoria para suas noites solitárias e nada mais.

A ansiedade o atingiu ao pensar em abrir a porta.

Depois de pensar um pouco, ele decidiu entrar.

Ariela estava ajoelhada no chão, cercada por caixas de roupas.

Ela as estava passando e dobrando cuidadosamente.

Nos últimos dias, a forte nevasca havia dado lugar a um céu claro e ensolarado.

O último raio de sol do dia entrava pela janela, banhando Ariela em uma luz vermelha, como se ela fosse a protagonista de uma bela pintura a óleo.

O olhar de Vitorino percorria as curvas do corpo de Ariela, e seus olhos âmbar escureciam gradualmente. Sua voz era rouca quando finalmente falou.

"O que você está fazendo?"

Sua voz grave e magnetizante rompeu o raro silêncio do quarto.

"Estou ocupada, Se o senhor está tão desocupado, talvez possa ajudar..."

Ariela sentiu uma dor aguda no pulso e, de repente, seu corpo foi puxado para Vitorino.

O casal caiu na cama junto, ele envolveu-a com os braços, trazendo-a para perto de si sob as cobertas.

"Claro que vou ajudar, querida Sra. Machado."

Vitorino a mantinha sob si, seu corpo já demonstrando urgência em possuí-la.

Ariela resistiu com todas as suas forças.

Ela usou a mão como uma barreira, mantendo o peito musculoso dele e seu próprio corpo separados.

"Sr. Machado, sua amante acabou de vir aqui à sua procura. Se ela souber que você está aqui tão ansioso comigo, será que ela ainda vai amá-lo exclusivamente?"

Ao ouvir as palavras de Ariela, Vitorino realmente parou, mas depois emitiu um grunhido de desdém.

"Isso importa?"

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