A consciência de Ariela não estava tão fraca quanto seu corpo, ela percebeu claramente que, Vitorino que a tratou como um apêndice e uma boneca estava irritado durante três anos.
Depois do prazer, não restava força alguma.
Anteriormente, Ariela considerava o íntimo compartilhado entre eles como amor, sentindo-se satisfeita e feliz após o ato.
Mas desta vez, seu corpo sentia-se como uma boneca de trapo cruelmente rasgada. Exausta de corpo e alma, totalmente sem vida.
Ariela finalmente entendeu que as lágrimas poderiam secar.
"Eu só queria dar a nós, a mim e a Elodie, uma chance de viver."
Vitorino não era apenas um jovem rico; ele era um empresário cruel no mundo dos negócios.
Ele brincava com seu cabelo preto nas mãos, e muitas vezes, Vitorino gostava de tratar Ariela como um pet.
Sua beleza era um deleite para os olhos; ele comprava para ela roupas bonitas, lingerie sensual, gostava de vê-la vestindo-as e agradando-o nas infinitas noites, realizando gestos que ele apreciava e que ela ocasionalmente achava humilhantes.
Vitorino gostava da Ariela que ele moldou para ser exclusivamente sua.
Ela sempre foi dócil e obediente. No entanto, nos últimos dias, ela parecia uma pessoa diferente.
Uma mudança que Vitorino achou desconfortável.
Elodie o salvou uma vez, e ele deu a ela os recursos que desejava, permitindo que ela o usasse como tema para promover-se, mas nunca houve nada entre eles além de uma relação profissional.
Vitorino sempre fez o que quis, sem precisar explicar suas ações a ninguém, muito menos a uma mulher que ele mantinha por perto.
"Amanhã pedirei ao banco que lhe dê novamente autorização de cartão de crédito, e a sua mesada mensal aumentará em mais dez mil."
Ele se sentou na cama e acendeu um cigarro.
Logo, o quarto foi preenchido com o aroma suave do tabaco.
Ariela suspirou profundamente, sentindo o coração afundar.
Ela voltou para ele, apenas para não envolver inocentes.
"Vou tomar um banho."
Ele sempre evitava Elodie, mantendo Ariela por perto como uma máquina de fazer bebês, usando o filho dela para se manter ligado a Elodie por mais tempo.
"Sr. Machado, você pode proporcionar isso, você tem isso para dar?"
Ela não pediu para ele escolher entre Elodie e ela.
A expressão de Vitorino imediatamente se tornou fria, seu tom carregado de infinito sarcasmo.
"Você está dizendo que você desenvolveu sentimentos reais por mim após três anos? Quando você se aproveitou de mim drogado para forçar esse casamento, você deveria saber que você pode pedir qualquer coisa a Vitorino menos sentimentos nesta vida."
Ariela tinha um olhar de desespero e coração partido.
"E quanto a Elodie? Se você tem sentimentos por ela, por que não luta contra seu avô? Eu já decidi partir. Deixe o lugar livre para ela; seria justo tanto para mim quanto para ela."
Ela só queria libertação.
Vitorino deu uma profunda tragada no cigarro, exalando a fumaça lentamente.
"Isso é problema meu. Você não tem que se preocupar."
Com determinação e inteligência, ele fez com que o Grupo Machado prosperasse sob sua liderança, alcançando a posição de liderança entre todas as empresas da Cidade de Bela.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor ou Dor? Devo persistir?
Não vai ter a continuação...
Diz que está concluído, mas não está...