Amor ou Dor? Devo persistir? romance Capítulo 52

Permanecer sentada no carro por muito tempo, o corpo de Ariela aos poucos aqueceu, mas seu coração continuava enterrado entre gelo e neve.

Ao retornar à mansão dos Machado, as empregadas ficaram surpresas ao ver que o Sr. Machado e a Sra. Machado haviam chegado juntos.

Vitorino, vestindo um terno preto elegante, caminhou do estacionamento até o salão principal, com alguns flocos de neve adornando seu traje, destacando sua postura imponente, a imagem perfeita de um nobre.

A situação de Ariela era lamentável. Esperando o carro no frio cortante, os flocos de neve que caíram sobre sua cabeça já haviam derretido, deixando seu cabelo molhado e colado ao rosto, uma visão de total desalento.

"Senhor, senhora, vocês voltaram."

Sr. Machado parecia um pouco irritado, o que fez Juliana se contorcer.

"Você passou minha mensagem para a senhora?" - perguntou Vitorino sem olhar para Ariela, fixando seu olhar somente em Juliana.

Juliana lançou um olhar rápido para Ariela, ficando em silêncio ao lado.

"Seu salário será reduzido pela metade este mês."

O rosto de Juliana empalideceu, enquanto Ariela cerrava os dentes.

"Vitorino, Juliana me disse. Fui eu quem quis sair. Não desabafe sua raiva casualmente."

Ariela sabia muito bem que Vitorino punia deliberadamente pessoas inocentes desta forma para que ela não ousasse desobedecer às suas ordens no futuro.

"Sabendo o que eu disse, ainda sai?"

De repente, Vitorino agarrou seu pulso e a arrastou escada acima, enquanto as empregadas do salão escutavam Ariela gritando.

"Vitorino, me solte—"

Eles trocavam olhares, sem se atrever a fazer um som.

O senhor raramente se irritava em casa, o que estava acontecendo ultimamente? Sua atitude para com a senhora também estava especialmente severa.

Ariela foi jogada na grande cama, Vitorino usou tanta força que quase a fez desmaiar.

"Se não é o Renato, então quem é, hm?"

Lágrimas escorriam pelas bochechas de Ariela, caindo sobre os lençóis enquanto ela choramingava com a voz rouca sob suas ações.

"Vitorino, por favor, me deixe ir."

Sob a habilidade de suas ações, o corpo de Ariela passou de resistência inicial à aceitação.

Ele levantou gentilmente o cabelo molhado dela, observando as linhas formadas por suas mãos agarrando firmemente os lençóis, sua voz falhada reduzida a um miado, cheio de ambiguidade, elevando seu desejo ao ápice.

Ele encostou sua face corada na dela, entrelaçando seus dedos.

Após a paixão, Ariela parecia deslumbrante como uma poça de água da primavera, seus cabelos espalhados sobre o braço dele, realçando ainda mais a palidez translúcida de sua pele.

"Existe alguém que possa te satisfazer mais do que eu?"

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