Mas, ela estava sozinha.
Parecia que todos os presentes hoje estavam muito felizes, o que era para ser uma apresentação de duas horas, estendeu-se até quase de madrugada.
Ela optou por receber o pagamento diário e, ao sair, foi agraciada com uma generosa taxa de apresentação.
Ao deixar o hotel, era tarde demais e era difícil conseguir um táxi.
Não teve escolha senão sair do hotel e tentar a sorte na estação do outro lado da rua.
Ao chegar na faixa de pedestres, um sinal vermelho bloqueou seu caminho.
Cidade de Bela era conhecida como a cidade que nunca dorme.
Mesmo tarde da noite, as luzes da cidade brilhavam intensamente.
Não muito longe, fogos de artifício explodiam no céu, subindo até as nuvens antes de se espalharem no céu noturno, desaparecendo como chuva de estrelas.
Um grupo de pessoas se reuniu, sem saber ao que estavam assistindo.
Justamente quando ela estava curiosa, ouviu alguém falando no meio da multidão —
"Hoje é o aniversário da Srta. Elodie, o Sr. Machado preparou especialmente um presente para você, abra logo."
Ao ar livre, sob a queda de flocos de neve.
Elodie olhou para a caixa de veludo nas mãos da assistente, cobrindo os lábios com surpresa, enquanto lutava para segurar as lágrimas.
Ela esperou muitos anos por este dia, e finalmente havia chegado.
Vitorino, enfrentando uma dúzia de meios de comunicação, tinha uma expressão fria.
Elodie sempre aproveitava qualquer oportunidade para se promover às custas dele.
Os dois se conheciam desde pequenos, o pai de Elodie tinha sido motorista de Amaro.
Quando ele parou de trabalhar, Amaro deu-lhe uma generosa pensão, garantindo que a família Duarte não tivesse preocupações financeiras.
Elodie usou essa conexão para se tornar uma estrela de mídia social com base em sua aparência.
Assustado com sua expressão feroz, o assistente recuou alguns passos, pisando no pé de um fotógrafo.
"Coloque nela." - Vitorino jogou a caixa de volta para o assistente.
Elodie não era fácil de lidar, então naturalmente sua assistente também não era do tipo que levava desaforo para casa.
A assistente havia divulgado o aniversário de Elodie para Vitorino e tomou a liberdade de armar essa cena com ela.
No entanto, ambas não esperavam que Vitorino presenteasse um colar em vez de um anel.
A intenção inicial era avançar na relação e romper as barreiras, mas acabou por ser um tapa na cara de Elodie.
"Já é tarde, eu te levo para casa."
O rosto de Vitorino estava coberto por uma camada de geada enquanto a assistente apressadamente cobria Elodie com um casaco e dispersava as pessoas que faziam barulho.
Ariela, cruzando para pegar um táxi, passou por esse grupo e seu olhar casual caiu sobre Vitorino ao lado de Elodie.
Acima deles, os fogos de artifício enchiam o céu.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor ou Dor? Devo persistir?
Não vai ter a continuação...
Diz que está concluído, mas não está...