Vitorino viu seus olhos ligeiramente cerrados, um olhar embaçado cheio de uma sedução extrema, enquanto as roupas rasgadas expunhavam sua pele ao ar.
O delicado e belo pescoço ainda adornado por uma corrente dourada de clavícula, devido ao efeito da droga, seu corpo aquecido há muito tempo não encontrava alívio, forçando a emergência de um suor fino e intenso.
Dentro do corpo gracioso, havia dois seios de suavidades que poderiam ser completamente envolvidos.
A lingerie de renda também foi rasgada, permitindo vislumbres do provocante endurecimento que fazia o sangue ferver.
O olhar de Vitorino desceu até os lábios vermelhos dela.
"Estou com tanto calor, tão sedenta." - Ela disse, enquanto sua pequena língua de cravo gentilmente lambia e circulava seus lábios sensuais.
O pomo de Adão de Vitorino involuntariamente se movia para cima e para baixo.
"Vou pegar água para você."
Ele tentou sair, mas foi puxado de volta por ela, que estava mais ousada do que nunca e levantou seu rosto tentando beijá-lo.
"Estou me sentindo muito mal."
Vitorino abaixou parcialmente a janela do carro e falou com o segurança do lado de fora.
"Vá buscar água."
O segurança retornou pouco depois, passando a água pela janela.
Ele não se atreveu a olhar para dentro do carro durante todo o processo.
"Água."
Ele abriu a garrafa e a deu para ela beber.
Ariela inclinou a cabeça para trás, engolindo vários goles, mas ainda incapaz de aliviar o calor ardente dentro dela.
Vitorino, sem escolha, a colocou no banco do motorista, tentando prendê-la com o cinto de segurança, mas ela se contorcia como uma serpente agitada.
Ele estava preocupado que o cinto de segurança não fosse suficiente para contê-la.
Vitorino, então, decidiu pegá-la no colo e a colocou no banco de trás, e imediatamente também entrou.
Ariela, com um olhar enevoado, aproximou-se dele com beijos e mordidas, sendo ousada pela primeira vez a ponto de deixar Vitorino sem fôlego.
"Calma..."
Ele esquivou-se de várias tentativas de ataque físico, mas no final foi firmemente pressionado contra o assento de couro por ela.
Quem diria que os homens tinham uma força surpreendente quando desejavam uma mulher,.
As mulheres, desejando um homem, mostravam uma força nos braços ainda mais impressionante.
"Eu quero..." - Ela segurou seu rosto.
"Vitorino, eu te amo há tanto tempo." - Ela disse, com o rosto tão vermelho e quente.
Vitorino, decidido, a pressionou sob si.
Ela, como uma sedutora sereia, deixava seu corpo deslizar entre suas mãos.
Cada toque dele a fazia sentir-se tão confortável que não queria se separar.
Vitorino mordeu suavemente seu belo pescoço.
Ariela, incapaz de evitar uma expressão de dor, continha um olhar de satisfação e lascívia.
Ele se tornava cada vez mais incontrolável com seus beijos, como se quisesse devorá-la inteira.
Seus longos cabelos espalhavam-se sobre seus ombros, naquele momento ela parecia uma fada encantadora, seus lábios tão vermelhos que pareciam ter sugado sangue humano.
No escuro do carro, apenas se ouviam as respirações ofegantes de Vitorino e Ariela.
Vitorino parecia ainda mais drogado do que ela.
Ele a acomodou em seu colo, sua pele contrastando com seu terno escuro, e as meias de seda, agora rasgadas e penduradas de forma insinuante em seus tornozelos.
Finalmente, com um movimento firme—
O grito incontido de Ariela foi sufocado em soluços.
...
Vitorino, com as roupas agora arrumadas, sentava-se no carro, dirigindo com uma mão, enquanto a outra pegando um cigarro, que marcada por um ponto de sangue carmesim, brilhava e se apagava com o vento noturno.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor ou Dor? Devo persistir?
Não vai ter a continuação...
Diz que está concluído, mas não está...