Amor ou Dor? Devo persistir? romance Capítulo 121

Ariela segurou "Rolinho" com alegria por um bom tempo.

Vitorino sentiu uma inquietação sem motivo.

O cachorro parecia estar confortável demais em seus braços.

"Esqueça, você acabou de voltar do hospital e precisa descansar mais. Deixe que a Juliana leve o Rolinho para baixo."

Vitorino fechou a porta, tirou o casaco e começou a desabotoar a camisa.

Ariela fixou o olhar nos músculos definidos dele sob a roupa, e quando percebeu, ele estava prestes a tirar as calças.

Sua mente começou a divagar, com pensamentos dispersos.

"Venha aqui." - Vitorino meteu a mão no nó da gravata, soltando-a de uma vez.

"O quê quer?" - Ela engoliu em seco, e Vitorino franziu a testa.

"Ajude-me a tirar a roupa."

Ariela sentiu o rosto queimar e se aproximou, colocando a mão em seu ombro para ajudá-lo a tirar a camisa.

Seus movimentos eram ágeis e experientes, como se já tivesse feito aquilo muitas vezes.

Quando restou apenas a calça comprida, ela hesitou.

Vitorino tomou a iniciativa de tirá-la, e Ariela virou-se para sair, mas foi puxada para seus braços.

"Para onde está indo?"

Seus lábios tocaram o ponto mais macio atrás de sua orelha, fazendo Ariela corar ainda mais.

"Vou, vou pegar suas roupas."

"Lave-se primeiro, depois coloque as roupas. A casa está aquecida, não está frio."

Ele a levantou, e Ariela soltou um grito agudo.

Os empregados, lá embaixo, ouviam os ruídos sem mudar a expressão.

Eles já estavam acostumados.

Seria estranho se a senhora não fizesse alarde.

Ariela foi levada para o banheiro, e, agarrando-se ao pescoço dele, sentiu-se inexplicavelmente assustada.

Os sons que emitiam eram apenas sugestivos, nada comparado ao alarde dos tempos passados.

Ariela descansou tranquila em seus braços, e Vitorino, embora estivesse cansado, insistiu em terminar o banho com ela e secou seu corpo com cuidado.

Juliana trouxe o jantar.

Roupas estavam espalhadas no chão, o senhor e a senhora não estavam no quarto, apenas sons abafados vinham do banheiro.

Ela entendeu a situação, colocou o jantar e saiu silenciosamente, fechando a porta com cuidado.

Vitorino a carregou para fora do banheiro, nem mesmo deixando-a vestir-se ou comer sozinha.

Em vez disso, alimentou-a lentamente.

Ariela então percebeu o quanto estava faminta.

Ela aceitou cada pedaço de comida que ele oferecia, ainda corada.

O celular de Vitorino vibrou ao lado.

Seus movimentos continuaram, mas claramente distraídos.

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