Amor ou Dor? Devo persistir? romance Capítulo 100

Tina pediu a Henrique que ajudasse Ariela a entrar no carro.

Durante todo o caminho, ela segurou a mão de Ariela com força, enquanto a testa de Ariela estava coberta por uma espessa camada de suor fino devido à dor.

Entretanto, mais do que a dor abdominal, o que mais a machucou era o coração.

Ele a havia enganado para levá-la até lá, dizendo que era só ela.

Ela acreditou em suas palavras doces, mas quando se virou, ele também havia levado outra mulher para o evento.

Ele permitiu que sua esposa a humilhasse na frente de tantas pessoas, levando-a a ser conhecida por aqueles que não deveriam saber que ela era a Sra. Machado.

Mas foi também ele que escolheu decisivamente a amante entre a amante e a esposa na frente dessas pessoas.

Ela pensou que ele lhe daria status, lhe daria amor.

Mas, no final, ele mostrou com uma realidade cruel que ela não significava nada para ele.

E deixou que a dignidade da suposta Sra. Machado fosse pisoteada por outra mulher.

Ariela, aos vinte anos, nunca havia se sentido tão miserável como agora.

Seu amor por ele era apenas uma piada.

A consciência de Ariela gradualmente começava a se tornar turva.

Tina, aterrorizada, continuava a chamar seu nome, implorando para que ela não adormecesse.

Ela temia —

Temia que, se Ariela adormecesse, nunca mais acordasse.

Assim como sua irmã mais nova anos atrás, que foi levada por alguém de um orfanato e nunca mais foi encontrada.

"Henrique, vamos lá! Ela está morrendo..."

Tina gritou quase em desespero, e Henrique acelerou o carro ao máximo, fazendo as rodas quase faiscarem contra o asfalto.

Quando chegaram ao hospital, Ariela foi imediatamente levada para o pronto-socorro.

Tina, como uma gazela agitada, andava de um lado para o outro até que Henrique a abraçou com força.

"Você não pode ficar parada um pouco? Estou ficando tonta de tanto andar".

Ela foi até o evento de Gabriel, sabendo que estava lá por sua amiga.

"Se algo acontecer com Ariela, eu mato o Vitorino."

Ela rangia os dentes de raiva.

Duas horas se passaram e, finalmente, a luz da sala de emergência se apagou.

O médico saiu, e Tina mal podia esperar para falar com ele.

"A paciente sobreviveu, mas o bebê..."

Tina mal conseguia ficar de pé.

"Perdeu?"

"No entanto, a condição física da paciente é relativamente boa e, se ela cuidar bem de si mesma, poderá engravidar novamente."

O médico lhe deu os resultados e, se não fosse por Henrique segurá-la, Tina teria desmaiado.

Ela chorou nos braços de Henrique.

"O que vamos fazer? O bebê da Ariela se foi, aqueles desgraçados, Elodie, aquela desgraçada, ela fez com que o bebê da Ariela se perdesse."

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