一 Onde está indo? - Perguntei ao alcançá-la.
一 Para o meu hotel. - Respondeu com rispidez, totalmente diferente da mulher profissional de minutos atrás.
一 Vamos, também estou no hotel. - Disse, sabendo que pela cidade ser pequena, só havia um hotel confortável aqui.
Larissa me olhou com desagrado e negou com a cabeça, começando a caminhar.
一 Deixa de ser teimosa, mulher. O hotel fica longe daqui, você sabe disso.
Ela deu de ombros enquanto continuava a caminhar. Com minha paciência ao limite, agarrei o seu braço e a arrastei até o carro, colocando ela dentro e assumindo o volante.
Larissa não tentou sair e segui para o hotel. Ao chegarmos, pegamos o elevador indo até nosso andar, que estranhamente era o mesmo. Larissa deu um passo à frente e eu segurei seu braço, fazendo com que se virasse para mim.
一 O que foi?
一 Você fez um bom trabalho com o gerente. - Seus olhos encontraram os meus com surpresa.
一 Só estava fazendo o meu trabalho. - Respondeu sem jeito, provavelmente pelo elogio.
一 Eu… - Parei de falar quando a porta à nossa frente se abriu e Chiara apareceu.
一 Bem que eu achei que tinha ouvido a sua voz. - Ela disse sorrindo, mas ficou séria ao me ver segurando o braço de Larissa. 一 Larissa?
Larissa puxou seu braço com força do meu aperto e olhou para Chiara com um sorriso falso.
一 Olá, Chiara. Bom, vou entrar, estou cansada. Boa noite aos dois. - Sua voz pingava sarcasmos. E então Larissa se virou, saindo pisando firme e entrando no quarto que ficava no final do corredor.
Olhei para Chiara, que acompanhou Larissa com uma expressão séria. Ao notar que eu a estava observando, sorriu e deu espaço para que eu passasse.
Entrei no quarto e antes que ela pudesse falar, entrei no banheiro e tomei um banho. Quando sai, nosso jantar já estava posto à mesa e Chiara ficou animada quando me juntei a ela.
一 Como foi na fábrica?
Senti um aperto no peito ao ouvir isso, preocupado com a segurança de Chiara e com a possibilidade de que alguém estivesse atrás dela.
一 E quanto a Chiara? Ela está segura? - perguntei, minha voz calma, mas eu sentia a ansiedade.
O detetive Cauã hesitou por um momento antes de responder. 一 Ela está bem, pelo menos por enquanto. Mas algo não está certo, Alessandro. Sinto que estamos faltando algo, alguma peça crucial do quebra-cabeça que nos ajudará a entender toda essa situação.
Apertei o telefone com mais força, sentindo-se impotente diante da incerteza que cercava a situação. Sabia que precisava fazer tudo ao meu alcance para proteger Chiara, mas também estava ciente de que precisava confiar no detetive Cauã para desvendar o mistério.
一 Continue fazendo o que puder, detetive. Estou contando com você para descobrir a verdade e garantir a segurança de Chiara.
O detetive Cauã assentiu do outro lado da linha, prometendo continuar com as investigações.
Guardei o celular respirando pesadamente. Eu sabia que precisava agir rápido para resolver o mistério que envolvia Chiara antes que fosse tarde demais.
Ao olhar para a entrada do hotel, notei Larissa saindo enquanto passava a mão no rosto. Ela atravessou a rua e veio na direção da praça, mas parou ao me ver. Seus olhos estavam vermelhos, cheios de lágrimas. Franzi o cenho, a vendo limpá-los com pressa e mudar de direção. Observei enquanto Larissa sumia ao dobrar a rua.
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Aliança Provisória - Casei com um Homem apaixonado por Outra
Esse tbm. Será que nunca vou ler grátis...