Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 394

Ele virou a pessoa em seus braços, abraçando-a fortemente, com tanta intensidade que parecia querer fundi-la a seu corpo, tornando-os inseparáveis, para assim acalmar a turbulência de emoções que sentia naquele momento.

Beijou suavemente os lábios límpidos de Ophélia, encostando na sua testa úmida e brilhante: "Ouviu isso, esposa?"

...

Na manhã seguinte, Ophélia acordou com os primeiros raios de sol.

A janela do quarto dava para o jardim, onde a luz radiante da manhã despertava as plantas, e o canto dos pássaros ecoava ao longe.

Ela se espreguiçou e, quando se virou, encontrou dois olhos grandes e curiosos observando-a.

O gato tricolor agora tinha uma mansão inteira só para ele, com um grande lago e uma casa de vidro, mas ainda estava proibido de entrar no quarto dela.

Com as patas dianteiras apoiadas no vidro, ele a olhava com olhos grandes e suplicantes, fazendo com que Ophélia se sentisse incapaz de resistir.

Ela se levantou e entrou. Apenas uma noite havia se passado, mas o gato agia como se não a visse há trinta anos, correndo em sua direção e miando desesperadamente. Ophélia o acariciou até que ele se acalmasse.

"Coitadinho."

Depois de se vestir, ela estava pronta para tomar café da manhã, mas decidiu voltar e colocar o Olho Grego que tirou de sua bolsa de cordão.

Na sala de jantar, Gregório já estava sentado à mesa, lendo as notícias em seu tablet.

Seu olhar pousou no pescoço dela e suavizou imediatamente.

Dona Alessa trouxe o café da manhã para a mesa e, ao ver Ophélia, ficou parada, meio tensa, e a cumprimentou: "Senhora."

Quando foi demitida, Ophélia havia sido um tanto fria, mas agora, depois de mais de meio ano, cumprimentou-a com um aceno de cabeça e um "Há quanto tempo."

Dona Alessa iluminou-se com um sorriso, correndo para servir a comida: "Preparei seu mingau de feijão vermelho favorito!"

Depois que ele saiu, Gregório colocou o tablet de lado e puxou Ophélia para se sentar em seu colo, brincando com o delicado olho grego em seus dedos.

O toque suave da joia talvez fosse a materialização da felicidade.

"Quando você pode tirar férias?" - ele perguntou de repente: "Que tal irmos em nossa lua de mel?"

Gregório, desinteressado, respondeu com um desdém: "Não canta melhor que meu gato."

Levantando a mão direita num gesto preguiçoso, Lisandro imediatamente se aproximou, inclinando-se: "Sr. Pascoal?"

"Quem organizou isso?" - perguntou Gregório.

Lisandro olhou para a atriz ainda cantando em seu traje tradicional, sentindo um peso maior do que se tivesse encontrado um ex-namorado de uma ex-namorada: "Eu o organizei."

Gregório lhe deu um olhar significativo: "Você parece ter bom gosto. Depois do jantar, entregue sua carta de demissão".

Lisandro, sempre meticuloso, não esperava que a semelhança da atriz com Ophélia causasse tanto problema.

Alguns homens poderiam se sentir atraídos por uma mulher que os lembrasse de suas esposas, mas para Gregório, isso era claramente um tabu.

Ultimamente, Gregório estava visivelmente de bom humor, fazendo com que todos os funcionários da Fortaleza Finanças S.A. se sentissem acolhidos como em um dia de carnaval. Lisandro, que acabava de aliviar um pouco do ritmo intenso de trabalho, se surpreendeu ao se encontrar nessa situação.

"Desculpe, Sr. Pascoal, vou garantir que ela saia imediatamente."

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