Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 393

Vânia esperou um momento até que Mauro finalmente apareceu.

"O que o Sr. Gregório disse para você?" - Vânia estendeu a mão, tentando puxá-lo.

Mauro não respondeu, com um tom enigmático, disse: "Vânia, você tem exagerado um pouco ultimamente."

"Foi porque eu trouxe a Serena hoje?" - Vânia perguntou: "Quando a loja teve um problema hoje à tarde, ela estava me ajudando para lá e para cá. Quando ela soube que eu estava indo visitar o Sr. Gregório e Ophélia, ela disse que queria muito conhecer Ophélia e perguntou se poderia ir comigo. Ophélia é tão gentil que achei que ela não se importaria em fazer uma nova amiga."

Mauro a observou, e ela parecia ansiosa e culpada: "Eu não sabia que o Sr. Gregório ficaria bravo. Eu causei problemas para você?"

Mauro não respondeu, permanecendo em silêncio por um momento antes de perguntar: "Quando eu o pedi em casamento da última vez, você recusou e nunca me disse o motivo. Agora pode me dizer?"

Vânia baixou a cabeça e disse: "Seus irmãos acham que eu não sou boa o suficiente para você, e a Ophélia e os outros, na verdade, também não gostam de mim, eu sei. Eu queria ser melhor, para que, quando estivesse ao seu lado, me sentisse mais confiante."

Ela continuou, cada vez mais desanimada: "Acho que vou ligar para a Ophélia e pedir desculpas."

A família Almeida passava por dificuldades, e Mauro a observou, sabendo o quanto ela havia lutado.

"Você não precisa tentar agradar os outros" - Ele a confortou, segurando a mão de Vânia: "Vânia, você já é maravilhosa. O Nileson sempre foi um homem durão, não dê ouvidos ao que ele diz. De qualquer forma, estarei ao seu lado".

Vânia ainda mantinha a cabeça baixa, com a voz amargurada: "Você é tão bom para mim, eu não mereço isso."

A desconfiança de Mauro mais uma vez deu lugar à compaixão: "Não fale assim, você merece."

...

À noite, Ophélia relaxava na banheira.

Lembrando-se do aviso de Tarsila Fagundes, agora, ao recordar o rosto de Serena, de fato notava uma semelhança com ela.

Seria coincidência?

Ela não se importava muito, só se perguntava o que Gregório pensaria ao ver Serena.

Perdida em seus pensamentos, a porta do banheiro se abriu.

Gregório, vestido com uma camisa branca e calça preta, ficou parado na porta, olhando para ela por um momento antes de entrar e fechar a porta atrás de si.

O vapor do banheiro umedeceu rapidamente o tecido fino da calça enquanto ele caminhava em silêncio, tirando o relógio e desabotoando a camisa.

Ophélia apertou os lábios.

"Teimosa." - Gregório segurou suas pernas, juntando seus joelhos: "Se não quer chamar de 'marido', então chame de algo mais doce."

Antes que Ophélia pudesse se render e pedir misericórdia, ela foi engolfada por uma onda tumultuada, carregada de um tom punitivo.

Ela foi levada ao limite, sua pele ficou vermelha como um camarão cozido, com lágrimas nos olhos enquanto ela se agarrava aos braços de Gregório, como alguém que se agarra a um pedaço de madeira no mar.

Seu peito subia e descia freneticamente enquanto ela ofegava e o chamava: "Gregório..."

"Eu lhe darei mais uma chance." - A voz de Gregório, preguiçosa e profunda, soou em seu ouvido, como um demônio tentador convidando as almas humanas a se entregarem a ele: "Como você vai me chamar?"

A realidade mostra que, sob pressão, somos capazes de fazer qualquer coisa.

"...Marido." - Ela murmurou em rendição, com a voz tão baixa quanto um sussurro.

Essas duas sílabas, suaves como o zumbido de um mosquito, penetraram no ouvido de Gregório. Por um instante, seu sangue parou de fluir, apenas para fluir novamente no momento seguinte, mas com uma intensidade ainda mais fervorosa.

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