Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 271

Ophélia ficou confusa: "Você está falando o quê?"

Gregório: "Já anoiteceu, hora de contar histórias de assombração."

Ophélia entrou no carro, e quando estava saindo do pátio, viu pelo retrovisor a figura de Gregório parada sob a luz amarela quente, até que virou a esquina e ele desapareceu de vista.

O progresso com a imobiliária estava indo muito bem, o comprador estava muito interessado e queria conhecê-la pessoalmente, então Ophélia arranjou tempo.

A reunião ocorreu na própria agência imobiliária, cujo corretor era um homem magro, na casa dos quarenta anos, com um sorriso presunçoso no rosto, que estava esperando na porta desde o início da manhã.

Assim que o carro de Ophélia chegou, ele prontamente abriu e fechou a porta para ela: "O cliente já está esperando por você. Sra. Pascoal, por aqui, por favor".

Ophélia foi levada ao salão VIP no segundo andar, onde um casal estava sentado de costas para eles, à mesa.

A mulher, apenas pela silhueta, parecia jovem e bela, vestindo uma saia justa que realçava suas curvas. Em comparação, o homem ao seu lado parecia um pouco mais baixo e gordo.

Ao ouvir o som, a mulher virou-se e se aproximou de Ophélia, familiarmente entrelaçando o braço no dela: "Ah, Sra. Pascoal, nos encontramos novamente."

Ophélia franziu a testa.

"Sou eu, Rosa. Você não se lembra de mim? Nós nos conhecemos em um evento no início do ano."

Foi justamente por causa da lembrança que ela franziu a testa, parecia que eles não eram tão próximos assim.

"Prazer em vê-la novamente." - Ophélia respondeu com cortesia, mas mantendo a distância, e foi se sentar na outra ponta da mesa.

"Ah, então vocês se conhecem. Isso facilita as coisas, podemos até lhe oferecer um desconto." - O corretor apontou para o homem ao seu lado e o apresentou: "Este é o gerente Diniz, do Grupo Diniz. Gerente Diniz, esta é a proprietária, Sra. Pascoal".

O gerente Diniz, que aparentava ter pelo menos cinquenta anos de idade, tinha a aura típica de um grande empresário, acenando levemente para ela com certa autoridade.

Ophélia notou um anel em seu dedo anelar direito.

O corretor se sentou ao lado dela e começou a negociar: "O gerente Diniz está muito interessado nesse apartamento, eu só gostaria de pedir uma pequena redução no preço".

"Os apartamentos no Bosque dos Ipês são realmente excepcionais. Me apaixonei à primeira vista. Depois de ver este, não quero mais olhar para nenhum outro." - Rosa disse, tentando sondar: "Esse deve ter sido o apartamento do seu casamento, não é?"

Ophélia não respondeu, apenas perguntou: "Qual é a oferta de vocês?"

O corretor olhou para o Gerente Diniz.

Gerente Diniz lhe deu um olhar significativo.

Vender a casa de casamento para um terceiro, não seria como dar um tiro no próprio pé?

"Desculpem, mas talvez seja melhor vocês procurarem outra casa."

"O problema é o preço? Podemos aumentar a oferta." - Rosa balançou o braço de Gerente Diniz, acariciando sua barriga lisa: "Amor~"

Morar numa casa no Bosque dos Ipês era um sonho para muitos, um lugar reservado para os ricos e poderosos. Ao saber que era a casa de casamento de Ophélia e Sr. Gregório, seu desejo de adquiri-la só aumentou.

Ela também sonhava em viver uma vida como a Sra. Ophélia da Família Pascoal.

O Gerente Diniz mantinha sua postura de CEO, com um tom de voz que não admitia contestação, como quem domina as negociações, arrogantemente disse: "Se baixarem o preço em oito porcento, podemos continuar conversando."

Foi então que a porta foi tocada, e um jovem vestindo um uniforme de corretor entrou, segurando um telefone.

O corretor, claramente irritado por ter sido interrompido, perguntou: "Jacinto, o que está acontecendo?"

Jacinto se aproximou e sussurrou algo em seu ouvido, fazendo com que a expressão do corretor mudasse.

Então, com todo o respeito, Jacinto se dirigiu a Ophélia: "Sra. Pascoal, temos um novo comprador interessado em sua casa, oferecendo-se para pagar o valor de mercado adiantado. Se a senhora concordar, podemos assinar o contrato agora mesmo".

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