Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 187

No final do jantar, Ophélia saiu acompanhada de Tarsila Fagundes e os demais.

Eloi havia estacionado o carro na porta, e por uma coincidência, o carro de Bertram também havia acabado de chegar atrás dele.

Clorinda Serrano e Tarsila Fagundes murmuravam entre si enquanto entravam no carro, com Bertram ao lado e Gregório abrindo a porta do veículo.

Dois olhares se fixaram em Ophélia no mesmo instante, enquanto ela estava prestes a levantar o pé.

Os dedos longos e pálidos de Gregório repousavam na porta do carro, e com um ar distante, ele lançou uma frase: "Você não vai querer o WhatsApp do seu ídolo?"

Agora, Ophélia sentia como se ele tivesse seu destino nas mãos. Embora relutante, não tinha escolha a não ser obedecer.

Ela pediu a Bertram: "Por favor, leva a Tarsila com você."

Bertram lançou um olhar para Ophélia, que se dirigia a Gregório, com um ar de entendimento: "Claro."

Já dentro do carro, Ophélia pegou seu celular, decidida a não ser mais ameaçada: "Pode adicionar agora."

Gregório, com um olhar indiferente, jogou seu celular para ela: "Adicione você."

Ophélia não sabia a senha dele, e mexer no celular sem perguntar é algo reservado para casais que realmente confiam um no outro, ainda mais para usar um aplicativo tão pessoal quanto o WhatsApp.

Mas deixar que ele fizesse poderia resultar em mais travessuras.

Ela não podia dar mais essa vantagem a ele.

Ophélia pegou o celular e perguntou: "Qual é a sua senha?"

Gregório: "A data de seu aniversário."

Após inserir a senha, a tela de bloqueio se abriu, mostrando o topo do Montanha Meteoro ao amanhecer, com eles dois lado a lado diante do sol nascente.

Era proposital, Ophélia percebeu. Ele queria que ela visse.

Com o dedo suspenso sobre a tela, Ophélia baixou os olhos, permanecendo em silêncio por um longo tempo, até finalmente abrir o ícone verde.

Ela esperava ter que procurar por si mesma, mas viu seu próprio avatar no topo da lista.

Ophélia: "…"

"Não é à toa que você e essa idiota da Tarsila Fagundes se dão tão bem." Gregório disse, "‘O Pateta e o Mal-Humorado’ poderiam ser interpretados por vocês dois."

"…………"

Até descer do carro, Ophélia não lhe dirigiu mais a palavra.

Seguindo-a ao sair, Gregório colocou seu casaco, caminhando lentamente atrás dela em direção ao prédio.

Ophélia se virou: "Por que está me seguindo?"

"Vou te levar até em cima." Gregório ajeitou a gola do casaco.

"Não precisa, o caminho todo é iluminado, e eu não tenho medo." Na verdade, ela temia não conseguir se livrar dele facilmente, Ophélia falou, parando por um momento.

"Quando você tiver um tempo, vamos buscar a certidão de divórcio."

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