Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 188

Naquela noite, o humor de Gregório, que até não estava tão ruim, afundou como se uma pedra estivesse amarrada a ele, descendo para o fundo do lago.

Seus olhos escureceram: "O que você tinha prometido agora há pouco? Não dissemos que não iamos mais tocar nesse assunto?"

"Eu não disse aquelas palavras."

Gregório olhou para ela, indignado, e soltou um resmungo: "Está bem, fiz progressos."

Mas, por mais que evoluísse, nunca será capaz de enganá-lo.

"Mas é uma pena, sou alérgico ao cartório, não àquelas palavras. Tenho uma constituição frágil, só de chegar perto do cartório já me falta o ar, o que me diz?"

Ele estava claramente se esquivando, e Ophélia franziu a testa: "Então como foi que você foi lá da última vez?"

"Foi justamente depois da última vez que tive a alergia."

Ophélia, um pouco irritada, disse: "Gregório, o que você realmente quer?"

O homem astuto ficou em silêncio por um segundo: "Eu simplesmente não quero nos separar de você. Você não percebe?"

O sobretudo preto destacava a silhueta esguia de Gregório sob a luz amarelada do poste.

Magrinha, Ophélia parecia ainda menor diante dele, quase engolida por sua sombra.

Ela ficou de frente para ele, dizendo: "Mas eu quero me separar."

A dor aguda afundou o coração de Gregório no fundo do lago, onde as algas o enlaçavam fortemente pelos pés, a lua refletida na superfície estava visível, mas inatingível.

Ele expirou lentamente, sua respiração formando uma névoa que se dissipava no ar frio.

"Ophélia, deixe-me perguntar pela última vez, se você realmente nunca me amou, eu não vou te prender, te deixarei livre."

Ophélia, em um ato de desespero, o empurrou: "Eu te amei, mas isso foi no passado, agora eu não te amo mais."

"Eu menti porque não queria mais nos envolver, só queria finalizar os procedimentos e seguir cada um o seu caminho."

"Chegamos a este ponto, importa se te amei ou não?"

Gregório a puxou de volta em um abraço.

"Claro que importa."

Ophélia foi fortemente abraçada, seu rosto escondido em seu peito, só restava o cheiro levemente frio dele.

Gregório a apertou bem forte contra si, sua voz rouca e profunda:

"Ophélia, se você me amou por apenas um segundo, eu nunca poderei te deixar ir."

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