Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 181

Será que vai ser uma menina? Como a mãe, linda, Ophélia era tão fofa quando pequena, com suas bochechas rosadas e grandes olhos brilhantes.

Eu até poderia fazer tranças nela.

Se ela preferir cabelo curto, também pode, mas sem deixar estilo "cascão".

Cascão guarda rancor.

O choro estridente do bebê foi silenciado enquanto a babá o levava para limpar, e os amigos foram se trocar. Gregório se sentou no sofá, em um quarto repleto de odores desagradáveis, apoiando as têmporas, com os dedos definidos girando despreocupadamente o celular.

Depois de um tempo, ele decidiu ligar para a Ophélia.

Ainda queria perguntar se ela realmente o havia amado.

Ele precisava saber a resposta.

Porque, na verdade, ele não queria desistir.

O telefone tocou várias vezes antes de ser atendido, e o fundo da ligação de Ophélia estava bastante barulhento, como se houvesse muitas pessoas ao redor, então ela teve que elevar sua voz: "Alô?"

Gregório falou: "Nem é Carnaval ainda, e o hospital já está assim tão agitado?"

"Estou fora." Era realmente barulhento, Ophélia tapou o outro ouvido com o dedo para ouvir melhor, "Você voltou?"

"Ainda não. As coisas complicaram um pouco, tivemos um imprevisto com o parceiro, que deu um colapso. Estamos tentando ajustar," Gregório explicou detalhadamente, "mas não vai resolver tão cedo."

Ophélia respondeu: "E por que você me ligou então?"

Aquela foi uma virada de mesa sem emoção.

Toda a ternura que Gregório sentia foi dissipada por aquela frase, fazendo-o notar o quão desagradável o quarto cheirava.

"Eu gostaria de te fazer uma pergunta."

Ele não sabia como, mas acabou com um pequeno brinquedo nas mãos, verde, com pelos longos, parecendo um monstro.

Ophélia pareceu adivinhar o que ele ia perguntar: "Quantas vezes você vai perguntar isso?"

"Só uma última vez."

Gregório se recostou no sofá, fixando o olhar no pequeno monstro verde, as palavras "você me ama?" já estavam em seus lábios quando ouviu alguém chamá-la.

"..."

Clorinda Serrano virou-se para procurar Ophélia, mas ela tinha ido atender o telefone.

Enquanto Ophélia manobrava entre cabos no chão, quase tropeçando, Bertram a segurou: "Ophélia. Cuidado, tem um fio de eletricidade."

Agradecida, Ophélia se afastou dos fios e foi para a saída de emergência.

Quando ela voltou a colocar o telefone no ouvido, Gregório não continuou a pergunta, sua voz subitamente mais fria: "Onde você está?"

"Num evento de uma marca, Clorinda conseguiu um contrato." Ophélia respondeu.

Bertram tinha um carinho enorme por sua irmã, por isso era natural que ele fosse até os eventos para apoiá-la.

No entanto, isso não foi suficiente para alegrar o humor sombrio de Gregório.

Ele jogou aquele monstrinho que havia sido vítima de suas travessuras de volta na caixa de brinquedos, cobrindo-o de forma nada discreta com um tapetinho de bebê que era usado para absorver xixi.

"Eu vou embora amanhã."

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