Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 178

No elevador, Ophélia mantinha o olhar fixo nos números exibidos na tela, irradiando uma aura que gritava sua indisposição para conversar.

Ela observava os números, enquanto o homem ao seu lado não tirava os olhos dela.

Com mais ninguém no elevador, o olhar de Gregório pousava sobre ela sem qualquer pudor, deslizando da sua nuca escura e arredondada até o brilho de sua orelha esquerda, e depois para sua mandíbula de linhas suaves.

"Você não consegue olhar para mim. Você está se sentindo culpada?"

Ophélia não se mexeu, nem virou a cabeça. "Não olho porque não quero. Já me cansei de ver."

Gregório soltou uma risada abafada. "E agora, o que fazemos? Eu não me canso de olhar. Que tal se você virar, fechar os olhos, eu olho para você e você não olha para mim? Assim, ambos ganhamos."

Ophélia pressionou os lábios.

Louco.

A voz de Gregório ecoava acima da sua cabeça, falando lentamente: "Está me xingando mentalmente novamente?"

"..."

Quando o elevador chegou, Ophélia saiu apressada, andando rápido.

Tarsila Fagundes teve que devolver o carro para o chefe hoje, mas decidiu aproveitar a última meia jornada que lhe restava com o veículo e foi levar a Ophélia ao trabalho.

Ela esperava lá embaixo, acenando alegremente para Ophélia pela janela do carro, até que viu um homem bonito e imponente sair atrás dela, fazendo seu sorriso desaparecer rapidamente.

Ophélia entrou no carro e Tarsila Fagundes lançou um olhar estranho para Gregório antes de arrancar.

"Você trouxe para mim?" Ophélia pegou o café do porta-copos.

Tarsila Fagundes confirmou com um "Sim".

Sua expressão claramente indicava que estava segurando algo, que não durou mais que dois minutos antes de ela se soltar.

"Eu sei que você teve sentimentos profundos por ele no passado, e será impossível se desapegar assim em tão pouco tempo. E tenho que admitir, esses homens são realmente bonitos, dotados e com um grande senso de serviço...E enorme."

Ophélia quase se engasgou com o café, tossindo sem conseguir falar.

Enquanto falava, seu celular recebeu uma nova mensagem.

A segunda filha da Família Serrano, que na noite anterior havia dito no grupo que uma bolsa de oito mil reais era muito barata para seu nível: "Me ajuda no Shopee? Se eu não conseguir juntar esse centavo hoje, eu vou perder a paciência!"

Ophélia: "..."

Ah, esqueceu que tinha essa nova amiga, tão irresponsável quanto desajustada.

"Eu não uso o Shopee."

Ela enviou um centavo para Clorinda Serrano, trocou de roupa, passou o plantão com um colega e se preparou para fazer as rondas.

Antes de sair do escritório, deu uma última olhada no pequeno calendário sobre a mesa.

O dia marcado com um círculo vermelho estava se aproximando, indicando que o período de reflexão de um mês estava quase no fim.

Gregório chegou cedo à empresa, e Lisandro lhe passou alguns documentos importantes e ordens de pagamento de grande valor para assinar. Depois de assinar, recebeu mais um documento.

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