Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 114

A senhora mais velha queria comer iogurte com frutas, então escolheu os morangos mais vermelhos que encontrou.

Afinal, eram mãos que manejavam bisturis com habilidade. Embora ela sempre tivesse dificuldade em acertar o ponto do fogo e o tempero, sua habilidade com a faca melhorava rapidamente.

Ela cortou os morangos em fatias finas e uniformes com uma precisão que poderia ser comparada à de um laboratório.

"Por que você não corta tudo em tiras e faz um suéter de morango enquanto faz isso?"

Gregório, que havia retornado em algum momento, encostou-se no balcão atrás dela, e sua voz repentina assustou Ophélia, fazendo com que sua mão tremesse.

Ela soltou um grunhido e levantou o dedo indicador, que agora tinha um pequeno corte.

Gregório imediatamente se endireitou e puxou a mão dela para mais perto: "Como você pode ser tão descuidada?"

Ophélia respondeu com raiva: "Isso não teria acontecido se você não tivesse me assustado".

Ela tentou puxar sua mão de volta.

"Não se mexa." - Gregório segurou sua mão firmemente, ordenando que um empregado fosse buscar o kit de primeiros socorros: "A senhora sua avó insistiu que eu ficasse de olho em você. Até para cortar frutas tem perigo, vai ver ela teme que os morangos te comam."

"O que você fez de errado para ficar tão assustado com um simples comentário?"

O kit de primeiros socorros, sempre bem abastecido e completo, estava à mão, e ele começou a procurar o que precisava.

Ophélia tentou pegar o soro fisiológico, mas ele foi mais rápido.

Depois de lavar o corte com a solução e desinfetá-lo com álcool, ele envolveu o dedo com várias voltas de gaze.

"Isso resolve o problema?" - Ele estava confiante: "Minhas habilidades médicas são muito melhores do que suas habilidades culinárias."

Era apenas um pequeno corte, e eles já estavam falando sobre habilidades médicas.

Ophélia, com o dedo agora enrolado como um picolé, começou a desenrolar o curativo: "Um band-aid teria sido suficiente."

"Não sabe reconhecer o bem que fazem por você." - Gregório observava os morangos cortados em fatias: "Nossa família faliu sem eu saber? Agora temos que economizar até nos morangos?"

"Não era pra você, era para a vó." - Ophélia saiu carregando a tigela de iogurte pronta.

Durante o jantar, Ophélia sentou-se ao lado de Gregório como sempre, mas nenhum dos dois olhava um para o outro.

"Viu, vocês brigaram!" - concluiu a vovó.

Queren não pôde deixar de intervir: "Eles são jovens, senhora, não se preocupe tanto".

Sua avó a encarou: "Acho que você não quer que eles fiquem bem!"

Queren foi acusada injustamente e não tinha como se defender.

A avó segurou o peito, suspirando: "Já vivi o suficiente, a única coisa com que me preocupo é com vocês dois. Se vocês não viverem bem, não poderei descansar em paz..."

Houve algumas tosses fracas entre suas palavras.

Ophélia não suportava ouvir isso: "Não fale assim."

A avó realmente sabia como fazer drama, Gregório cedeu sem graça: "Está bem, está bem, olha só, está feliz agora?"

Terminando de falar, baixou a cabeça e viu Ophélia com uma expressão de resistência: "Se você não colaborar, ela logo vai te fazer vomitar sangue."

"..."

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