Logo após o trabalho, ao sair do hospital, Ophélia viu o Bentley de Gregório estacionado na entrada.
Eloi, sempre gentil, abriu a porta do carro para ela. Ophélia lançou um olhar para Gregório, que estava dentro do carro: "Por que você veio? A vovó não está aqui para te vigiar, não precisava..."
Não precisava fazer todo esse teatro.
Ela nem tinha terminado de falar quando Gregório girou seu celular em direção a ela.
Na tela, estava o rosto sorridente da vovó.
"Você terminou o trabalho, é o mínimo que ele pode fazer para buscá-la. Venha jantar, hoje fiz costelas com molho barbecue."
Sob a vigilância ao vivo da avó, Ophélia não teve escolha a não ser entrar no carro de Gregório.
Gregório estava ocupado, correndo para casa para passar mais tempo com sua avó, e o telefone não parava de tocar.
Quase chegando em casa, Ophélia aproveitou o final de uma ligação para perguntar: "Você ainda não preparou o contrato?"
Gregório, sem sequer levantar os olhos, respondeu com uma voz desinteressada: "O advogado adoeceu. Eu não sou um monstro para exigir que ele trabalhe doente, certo?"
"Deixa pra lá, eu faço." - disse Ophélia: "Não é algo tão complicado."
Gregório a olhou rapidamente, com um tom levemente sarcástico: "Dra. Zamith é realmente versátil."
"O que mais eu poderia fazer? Esperar por você é uma perda de tempo." - Ophélia queria seguir em frente: "Amanhã, então. Posso passar em sua casa para almoçar."
Gregório: "Tenho um compromisso amanhã."
"E depois?"
"Viagem de negócios."
"Quando você volta?"
"Não tenho data marcada."
Ophélia franziu a testa: "Então eu assino e deixo na sua empresa, você assina quando voltar. Mesmo com mil coisas para fazer, você pode encontrar um minuto."
Gregório perdeu o interesse, recostando-se no banco e jogando o celular de lado.
"Na segunda-feira, então."
Gregório abriu os olhos num lampejo: "Quem disse que você podia olhar?"
A pessoa recuou rapidamente.
Gregório pegou o celular de volta, dispensando o grupo de bajuladores.
"Volto amanhã."
Ophélia ficou na Família Pascoal por alguns dias, voltando para casa depois do trabalho para ficar com a avó, e passava os finais de semana lá também.
Tarsila Fagundes, que se sentia negligenciada, começou a reclamar: "Tem certeza de que ela não está fingindo? Ela quer trancar você na Família Pascoal e não deixar você sair. Aquela velha senhora é muito astuta".
"Não seja mesquinha" - Ophélia a advertiu.
"Sim, sim, sim, eu sou mesquinha. Você é o típico caso de ser preterida e me agradecer!"
Depois de desligar o telefone, Ophélia continuou cortando frutas.
A avó estava claramente tentando arranjar algo entre ela e Gregório, mas independentemente de ser verdade ou não, a saúde debilitada era um fato. Ficar alguns dias a mais, para que, se um dia ela realmente se fosse, Ophélia pudesse ter menos arrependimentos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Volta! Volta!!! A Nossa Casa
Legal, eu estava lendo e gostando, mas não tinha condições pra continuar, tomara q seja uma boa leitura por aqui....