Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 113

Logo após o trabalho, ao sair do hospital, Ophélia viu o Bentley de Gregório estacionado na entrada.

Eloi, sempre gentil, abriu a porta do carro para ela. Ophélia lançou um olhar para Gregório, que estava dentro do carro: "Por que você veio? A vovó não está aqui para te vigiar, não precisava..."

Não precisava fazer todo esse teatro.

Ela nem tinha terminado de falar quando Gregório girou seu celular em direção a ela.

Na tela, estava o rosto sorridente da vovó.

"Você terminou o trabalho, é o mínimo que ele pode fazer para buscá-la. Venha jantar, hoje fiz costelas com molho barbecue."

Sob a vigilância ao vivo da avó, Ophélia não teve escolha a não ser entrar no carro de Gregório.

Gregório estava ocupado, correndo para casa para passar mais tempo com sua avó, e o telefone não parava de tocar.

Quase chegando em casa, Ophélia aproveitou o final de uma ligação para perguntar: "Você ainda não preparou o contrato?"

Gregório, sem sequer levantar os olhos, respondeu com uma voz desinteressada: "O advogado adoeceu. Eu não sou um monstro para exigir que ele trabalhe doente, certo?"

"Deixa pra lá, eu faço." - disse Ophélia: "Não é algo tão complicado."

Gregório a olhou rapidamente, com um tom levemente sarcástico: "Dra. Zamith é realmente versátil."

"O que mais eu poderia fazer? Esperar por você é uma perda de tempo." - Ophélia queria seguir em frente: "Amanhã, então. Posso passar em sua casa para almoçar."

Gregório: "Tenho um compromisso amanhã."

"E depois?"

"Viagem de negócios."

"Quando você volta?"

"Não tenho data marcada."

Ophélia franziu a testa: "Então eu assino e deixo na sua empresa, você assina quando voltar. Mesmo com mil coisas para fazer, você pode encontrar um minuto."

Gregório perdeu o interesse, recostando-se no banco e jogando o celular de lado.

"Na segunda-feira, então."

Gregório abriu os olhos num lampejo: "Quem disse que você podia olhar?"

A pessoa recuou rapidamente.

Gregório pegou o celular de volta, dispensando o grupo de bajuladores.

"Volto amanhã."

Ophélia ficou na Família Pascoal por alguns dias, voltando para casa depois do trabalho para ficar com a avó, e passava os finais de semana lá também.

Tarsila Fagundes, que se sentia negligenciada, começou a reclamar: "Tem certeza de que ela não está fingindo? Ela quer trancar você na Família Pascoal e não deixar você sair. Aquela velha senhora é muito astuta".

"Não seja mesquinha" - Ophélia a advertiu.

"Sim, sim, sim, eu sou mesquinha. Você é o típico caso de ser preterida e me agradecer!"

Depois de desligar o telefone, Ophélia continuou cortando frutas.

A avó estava claramente tentando arranjar algo entre ela e Gregório, mas independentemente de ser verdade ou não, a saúde debilitada era um fato. Ficar alguns dias a mais, para que, se um dia ela realmente se fosse, Ophélia pudesse ter menos arrependimentos.

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