Você é meu, Ômega romance Capítulo 269

— Então por que você não arranja uma companheira para você?

Delilah olhou para Everett para ouvir sua resposta. Seria possível? Ele algum dia a marcaria como sua companheira?

Everett zombou de Maverick.

— Por que você está sempre tão curioso sobre mim? Se você está tão interessado, então venha para a minha floresta imediatamente. Eu vou te responder naquele momento.

Ele pausou e olhou para o rei e a rainha.

— Outra coisa, estou apenas tentando me manter calmo por causa daquela velha senhora. Então não me force a voltar ao normal. Caso contrário, aqueles rumores sobre a besta não serão falsos. Um homem que pode matar sua própria companheira, também pode te matar.

Os outros ficaram chocados com suas palavras. Maverick o encarou.

— No dia em que você tentar atacar minha família, sua cabeça estará em minhas mãos, besta. — Maverick rosnou.

— Maverick!

Amanda gritou para seu neto. Everett riu e respondeu a Maverick.

— Veremos.

Everett olhou para sua avó pela última vez e então deixou o palácio real enquanto segurava a mão de Delilah.

Delilah continuou olhando para Everett.

Por que seu irmão disse palavras tão cruéis para ele? Por que ele quer matá-lo?

Delilah mordeu o lábio e desviou o olhar. Ela estava triste, muito triste.

Por que estou me sentindo tão triste dentro do meu coração? Estou com raiva de mim mesma por ter reagido a ele daquela forma antes. Ele está bravo comigo e eu quero conhecê-lo. Eu quero estar com ele agora. Eu não me importo com seu status ou lobo. Eu só quero ele agora.

Ela poderia matar todo o medo dentro dela e estar com ele.

Ele deve estar realmente chateado com o que sua família disse. Ela pensou e parou seus passos.

Everett se virou para ela e perguntou:

— O que aconteceu? Você quer morar lá?

Delilah balançou a cabeça e baixou a cabeça.

— Vamos voltar. — Ele murmurou e a arrastou consigo.

Eles saíram da área do palácio. Delilah viu o velho que os levou ao palácio, parado lá com aquela carruagem.

Ele abriu a porta para eles. Delilah entrou silenciosamente na carruagem. Quando viu a porta da carruagem prestes a se fechar, a segurou.

— Você não vai vir? — Ela perguntou a Everett.

Everett balançou a cabeça.

— Eu tenho algumas coisas para fazer.

Delilah olhou para ele com um par de olhos tristes.

— Para onde você vai?

Ele olhou nos olhos dela.

— Não tente escapar. Eu estarei de volta à noite. — Ele disse e fechou a porta.

Delilah encarou a porta. Quando sentiu a carruagem começar a se mover, foi até a janela e tentou olhar para Everett.

Ela o viu indo na direção oposta. Ele não costumava ficar sempre na floresta? Então para onde ele iria sozinho? Ele conhecia alguém lá?

Delilah suspirou e olhou para a paisagem em mudança através da janela.

Sua vida já estava bagunçada antes. Mas agora, havia se tornado imprevisível. Ela não sabia o que estava acontecendo com ela.

Como ela chegou a esse caminho onde sabia que não havia futuro algum. O que ela queria agora era algo que ela também não conseguia explicar para si mesma. O que ela queria era algo que ela nunca teria.

Quando a carruagem estava cruzando a vila onde ela trabalhava, ela fechou a pequena persiana da janela. Ela não queria que ninguém a visse indo para a floresta.

Quando a carruagem parou, a porta se abriu e Delilah desceu da carruagem.

— Obrigada.

Delilah agradeceu ao velho. O velho sorriu para ela e assentiu.

— Eu sou o mordomo da velha senhora. Eu costumo vir aqui para falar com o príncipe sobre o palácio e a velha senhora. Então não há nada para agradecer.

Delilah ficou surpresa, mas assentiu de volta para ele.

Ela entrou na casa de madeira e foi para o quarto. Delilah trocou de roupa e deitou na cama.

Todas as coisas que aconteceram no palácio vieram à sua mente.

A forma como os pais de Everett a insultaram, aquilo poderia ser normal para as pessoas reais. Mas como eles poderiam zombar de Everett? Por que não o convenceram a ficar com eles? Por que ele estava tão bravo com os membros de sua família?

Delilah se lembrou de Everett contando uma vez que seus pais estavam mortos.

Por que ele mentiu para ela? Por que seu irmão falou sobre matá-lo?

Delilah puxou o cabelo.

— Aaarrrggg! — Ela gemeu.

Sua cabeça doía pensando em tantas coisas. Sua mente estava exausta.

Ela se forçou a se levantar e foi para a cozinha. Ela estava com fome. Ela fez algo rapidamente e comeu. Quando já era tarde da noite, Everett voltou. Delilah olhou para ele e perguntou:

— Você voltou tarde.

— Eu disse que voltaria tarde.

Delilah assentiu ao vê-lo indo para o quarto. Quando o viu saindo do banheiro, ela perguntou:

— Quem é você?

A mulher estreitou os olhos e perguntou de volta para Delilah, enquanto apontava o dedo para ela.

— Você me diga primeiro, quem é você?

— Eu sou Delilah.

— Delilah? Delilah quem? E o que você está fazendo aqui? Nesta casa? Quem te deixou entrar?

Ela bombardeou Delilah com várias perguntas.

Delilah ficou surpresa com a súbita investigação. Ela não sabia quem era a mulher e por que ela tinha vindo para a casa de madeira com tanta confiança em seu rosto.

— Onde ele está? — A mulher perguntou.

— Quem?

— O dono desta casa.

— Ele está dormindo. — Delilah murmurou com confusão.

— Dormindo? Ele realmente precisa dormir? — Ela perguntou como se não pudesse acreditar.

— Por que você está fazendo barulho?

Eles ouviram uma voz vindo das escadas.

Delilah viu Everett descendo as escadas. Ela podia ver seu cabelo molhado, o que indicava que ele acabara de tomar um banho.

Everett desceu e olhou para a mulher.

— Ainda fazendo barulho! — Ele resmungou.

A mulher não respondeu a ele e correu diretamente em sua direção. Ela o abraçou apertado e disse:

— Não posso acreditar que estou te vendo de novo.

Everett deu tapinhas em suas costas e eles se soltaram do abraço.

Delilah não podia acreditar que Everett acabara de abraçar aquela mulher de volta. Ele não dizia sempre para ela não tocá-lo? Então por que ele abraçou aquela mulher?

— Irmão me disse que você veio para minha casa ontem. É verdade? — A mulher perguntou.

— Sim, Havana.

— Eu sei que você não consegue viver sem mim. — Ela disse e riu.

Delilah viu os dois conversando enquanto riam. Ela sentiu como se tivesse se tornado uma terceira roda os observando de longe.

Havana? Quem é ela?

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