Você é meu, Ômega romance Capítulo 268

Quando Delilah acordou, era de manhã cedo. Ela se sentou, bocejou e olhou ao seu lado.

— Como sempre, uma cama vazia.

Ela suspirou e levantou da cama. Foi até o banheiro, mas viu um lindo vestido verde garrafa no sofá.

Ela se aproximou do sofá e tocou no vestido.

— Quem colocou esse vestido aqui?

Ela pensou por um momento e então percebeu que a avó o enviou. Porque ela disse que tinha arranjado tudo para eles.

Ela pegou o vestido e foi para o banheiro. Depois de tomar banho, vestiu o vestido, saiu e se olhou no grande espelho.

Ela parecia outra pessoa. Como roupas bonitas poderiam mudar alguém assim?

— As pessoas estão certas. Uma aparência pode mudar a pessoa toda. Mas e quanto aos corações? Sem valor?

Ela se perguntou. Então penteou o cabelo direitinho. Nunca tinha usado um vestido bonito daqueles antes. Ela gostou.

Saiu do quarto e foi até o quarto da avó.

Delilah viu um homem de meia-idade cuidando da avó e entendeu que ele era o médico real. Ela entrou no quarto e fechou a porta silenciosamente, mas parou quando viu que Everett também estava lá.

Como ela não o viu? Delilah um passo à frente e ele virou a cabeça para ela. Seus olhos desceram e a viram da cabeça aos pés.

Delilah corou e desviou o olhar dele.

— Querida, bom dia. — A avó disse a Delilah.

— Bom dia, vovó. — Delilah respondeu de volta. Sorriu para ela.

— Você está tão bonita. Esse vestido combina com você. — Ela disse a Delilah.

Delilah sorriu timidamente sem dizer nada.

— Quem te deu esse vestido?

Everett perguntou friamente. Ela ficou atônita.

— Estava deitado no sofá...

— Eu mandei para ela. — A avó a interrompeu e disse.

— Você já me mandou tantas roupas. Eu não gostei delas e joguei fora. Agora você começou a dar roupas para ela? — Everett disse.

Delilah lembrou das roupas de marca no armário da casa de madeira.

Então todas essas roupas foram enviadas pela vovó? Ela pensou.

— Como ela pode usar o mesmo vestido depois de se lavar? Então eu arranjei um para ela.

Everett não disse mais nada sobre o assunto. Eles esperaram o médico real terminar. Quando ele terminou de verificar, Everett perguntou a ele:

— Onde está o relatório?

— R-Relatório?

— Você não tem o relatório dela?

— S-Sim. — O médico gaguejou. Ele não conseguia esquecer quem estava na sua frente.

Todos sabiam sobre ele no palácio, mas nunca o tinham visto em sua forma de lobo. Então acreditavam que a maioria das coisas sobre ele eram mentiras. Ele era um Licano, mas talvez não fosse tão poderoso ou não tivesse tanta força. Por isso ele vivia na floresta.

Os pensamentos de todos eram diferentes até o conhecerem pessoalmente ou olharem nos olhos de seu lobo.

O médico entregou o relatório para Everett, enquanto pensava em como Everett iria lê-lo, pois ele era uma besta sem educação.

Everett pegou o relatório e deu para Delilah. Delilah ficou atônita com a ação de Everett.

— Veja se está tudo bem ou não.

— O-Quê?

— O quê o quê? Eu não te fiz uma enfermeira e te deixei lidar com as doenças mais poderosas?

Os olhos de Delilah se arregalaram. Sua mente estava fora do processo. Ela pegou o relatório e começou a ler.

Ela olhou para o médico, que parecia nervoso.

— Ela está tendo problemas para respirar, então você deu a ela uma máscara de oxigênio a maior parte do tempo? — Ela perguntou a ele.

O médico real se sentiu ofendido por ela.

— Você é uma enfermeira. Como pode fazer perguntas sobre meu tratamento?

Delilah balançou a cabeça.

— Não, doutor. Só estou perguntando.

— Não pergunte nada. Eu sou o médico real. Até o rei e a rainha se trataram comigo. — O médico disse com orgulho.

Amanda olhou para Delilah e perguntou:

— Há algum problema, minha querida?

— Não, vovó. É só que você pode ter problemas para respirar por diferentes causas. Uma máscara de oxigênio não é a única solução, mas era apenas uma ajuda temporária.

Everett encarou o médico.

— O que ela está dizendo? É verdade?

— M-Meu Príncipe, sua avó precisava de uma máscara de oxigênio.

— Espere um minuto! — Delilah falou. — Você sente dor por todo o corpo e há alguns coágulos de sangue na sua pele? — Delilah perguntou à avó.

A avó assentiu com a cabeça.

— Sim, o médico me disse que essa doença é desconhecida. Não há tratamento para isso.

Delilah ficou perplexa.

— Mas isso é hi...

Everett a interrompeu, segurando sua mão.

— Você pode ir agora. — Everett disse ao médico.

— Perdão?

— Você pode ir agora.

— Não vou.

Delilah estava perplexa com o motivo pelo qual Everett disse à avó para não contar a ninguém.

Não é uma boa notícia que a avó vai ficar bem e há um tratamento para ela? Então por que não compartilhar com os outros?

Everett e Delilah desceram as escadas. Amanda os seguiu lentamente, apoiada por suas empregadas que vieram ajudá-la.

Alfred e Ezenia olharam para Everett e se levantaram do sofá.

— Você está indo embora? — Ezenia perguntou a ele.

Everett não respondeu e continuou andando. Delilah não pôde deixar de seguir Everett enquanto abaixava a cabeça. Quando ela chegou à porta principal, esbarrou nas costas de Everett.

— Ai!

Ela deu um passo para trás e massageou a testa. Sua cabeça estava baixa, então ela não viu que Everett havia parado de andar.

Ela levantou a cabeça e viu outro homem ao lado de Everett. Ele impediu Everett de ir embora.

— Bem, quem está em casa? Meu irmão mais velho! — O homem disse.

Ele não parecia muito mais jovem que Everett. Mas como Everett tinha cabelo comprido e aquele homem tinha cabelo curto, ele parecia mais jovem.

— Irmão mais velho, por que você não me informou antes de vir? Eu adoraria passar um tempo com você. — Ele disse enquanto olhava debochadamente para Everett.

Everett parecia calmo. Havia tensão entre os dois irmãos.

— Maverick, seu irmão está indo embora. Ele veio aqui para ver sua avó. — Ezenia disse.

— Entendi. — Ele murmurou, então seus olhos caíram sobre Delilah, que estava de pé atrás de Everett. — Quem é essa jovem senhora? — Ele perguntou enquanto a olhava de cima a baixo.

Amanda falou:

— Maverick, ela é a mulher do seu irmão, Delilah.

Maverick franziu a testa ao ouvir isso.

— A mulher do meu irmão? Um monstro pode ter uma mulher? Legal.

Delilah olhou para Everett, que olhava para frente descuidadamente.

— Vamos embora.

Delilah sussurrou. Ela não queria que ele fosse humilhado por essa família real. Sempre que o chamavam de monstro, ela se sentia desconfortável no coração.

Ele não era um monstro, mas um lobisomem como eles.

Maverick ouviu Delilah e riu dela. Mas ele não parecia satisfeito.

— Parece que você realmente está atrás do meu irmão. E meu irmão também está pensando em algo que não deveria pensar.

Everett quebrou o silêncio e virou a cabeça para ele.

— Não é da sua conta.

Maverick sorriu:

— Então por que você não arranja uma companheira para si mesmo?

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