Havana? Quem é ela?
Delilah virou-se, fechou a porta e olhou para eles. Ela não gostou de como estavam falando um com o outro.
— Everett, quem é ela?
Havana perguntou a Everett, enquanto apontava para Delilah.
Delilah fez beicinho quando ouviu a mulher chamando o nome de Everett sem medo. Ele nem sequer a impediu de chamar seu nome.
— Não posso acreditar que você está vivendo com outra pessoa. Ela é sua empregada? — Havana disse, enquanto olhava para Delilah.
— Não, ela é minha escrava.
Havana ficou chocada, o que não passou despercebido por Delilah.
— E-Escrava? Você quer dizer que ela está aqui para fazer os serviços domésticos, ccerto? — Havana perguntou e riu de forma constrangedora.
Everett olhou para Delilah, que olhou de volta para ele.
— Não, ela não é minha empregada, mas uma escrava. — Ele disse novamente. Sua resposta não mudou, nem ele explicou nada.
Havana olhou para Everett por um tempo, depois desviou o olhar.
— Entendi. A propósito, você tem algo para eu fazer, certo? Vamos falar sobre isso então. — Havana disse e suspirou.
Delilah estava furiosa com Everett. Ele contou à mulher sobre ela, mas não a apresentou a Delilah. Como se Delilah não fosse membro desta casa, como se ela não significasse nada para ele. Ele não se importou em apresentar ninguém a ela.
Ela limpou a garganta e disse:
— O café da manhã está pronto. Vocês podem comer. — Ela já havia servido o café da manhã na mesa.
Everett olhou para a mesa e se levantou. Ele se virou para Havana e disse:
— Primeiro, coma algo. Você tem muitas coisas para fazer. Você precisa estar saudável para isso.
Havana riu.
— Eu sei que você se importa comigo. Pare de torcer suas palavras. Vamos tomar café da manhã juntos então. — Ela se levantou e foi para a mesa com ele.
Delilah os viu indo para a mesa. Ela virou tristemente e subiu as escadas. Ela vestiu seu vestido habitual que usava para ir ao hospital e então ela desceu as escadas.
Ela olhou para a mesa e viu Havana conversando com Everett e ele estava atento a ela.
— Estou indo embora. — Ela falou em um tom mais baixo para Everett, enquanto se dirigia para a porta principal.
— Você tomou café da manhã? — Ela ouviu ele. Seus passos pararam.
Ela ouviu Havana dizendo a Everett que Delilah poderia estar bem ou tomar café da manhã fora.
— Não estou com fome.
Delilah respondeu e saiu da casa de madeira.
Delilah caminhou na floresta. Seu coração doía.
Quem é ela? Como ela pode simplesmente chegar e abraçá-lo? Ele começou a me ignorar depois que ela chegou. Não é como se ele sempre me desse atenção, mas ele está dando atenção a outra pessoa, a outra mulher.
Delilah chegou ao hospital e foi direto trocar de roupa. Ela foi até a porta do médico principal e bateu na porta.
— Entre.
Ela ouviu e entrou no escritório.
Conor estava lendo um arquivo. Ele levantou a cabeça do arquivo e sorriu,
— Bom dia.
— Bom dia. Eu vim aqui por um motivo.
— Deixe-me adivinhar. Umm. Irá perguntar algo sobre meu amigo de novo? — Ele perguntou. Seu dedo bateu no queixo.
Delilah balançou a cabeça.
— Não, é sobre a Vovó.
— Vovó? De quem é a vovó? — Ele perguntou confuso.
— Do seu amigo.
— O que aconteceu com ela?
Delilah franziu a testa para ele.
— Você não sabe? Fomos ao palácio.
— Eu sei disso. Mas e ela? O que aconteceu com ela? Não vi Everett nos últimos dias.
— Então como você sabe que ele foi ao palácio?
Conor levantou uma sobrancelha e disse:
— Pare de me interrogar. Me conte o que aconteceu.
Delilah suspirou e sentou-se na cadeira em frente a ele na mesa do escritório.
— A vovó está doente. Ela tem sintomas de alta deterioração.
— O quê?
Delilah balançou a cabeça.
— Sim. Eu chequei o relatório dela.
Delilah contou a ele tudo sobre os problemas de saúde da Vovó.
— Então eu tenho que dar uma poção para que ela possa se recuperar bem? — Ele perguntou.
— Sim. Mas se você for lá e verificar você mesmo, seria melhor para ela.
Conor balançou a cabeça.
— Eu não posso ir lá.
— Por quê?
— Garota curiosa. Há tantas coisas que não podemos compartilhar. Então espere e deixe-me pensar antes de te dar uma poção.
— Quando você vai me dar a poção?
— Depois de amanhã. Porque tenho que pedir a algumas bruxas.
— Você conhece bruxas?
— Bem, somos amigáveis com elas. Então elas concordaram em nos ajudar.
Delilah assentiu e se levantou.
— Então eu vou para o meu trabalho.
— Sim.
Delilah saiu do escritório e foi para a cabine de acordo com sua programação. No entanto, quando entrou, viu uma Lily zangada.
— Sim.
Delilah respondeu, mas a curiosidade estava matando-a. Ela a injetou com uma poção e sentou ao lado dela.
— Pode me dizer pelo que ele está pagando? O que fez a esposa dele?
A mulher encarou Delilah por um tempo e sorriu.
— Você descobriu sobre ele. Estou certa?
— O-O quê?
— Você sabe quem ele é.
Delilah desviou o olhar. Ela não sabia o que responder. Aquela mulher e seu irmão conheciam Everett.
Por outro lado, sua mente estava enlouquecendo o dia todo pensando no que Everett estava fazendo com aquela jovem. A forma como conversavam, pareciam muito próximos.
— Você está certa. — Sussurrou.
A mulher fungou. Ela encarou a parede em branco por um tempo, depois virou a cabeça para Delilah.
— Você está vivendo com ele?
Delilah pensou no que Everett lhe disse. Ele a avisou para não dizer nada sobre viver com ele.
Ela fechou os olhos.
Você não me contou nada sobre você. Desculpe, mas preciso quebrar a promessa para saber sobre você. Ela pensou e falou:
— Sim.
— Você sabe sobre a companheira morta dele? — A mulher perguntou em um tom mais baixo.
— Sim, sei.
— Então como você pode ficar com ele? Não tem medo dele?
Delilah baixou a cabeça e encarou os lençóis brancos da cama do hospital.
— Eu tinha medo dele no começo, mas não mais.
— Você é mais corajosa do que ele pensava sobre você naquela época.
Delilah a olhou.
— Pode me contar sobre ele? Como seu irmão se relaciona com ele?
— Tenho medo que ele me mate. Na verdade, fiquei assustada quando vi o colar em seu pescoço. Pensei que deveria ter saído do hospital e ficado longe de você. Mas por causa dos meus problemas de saúde, tive que voltar.
Delilah mordeu o lábio. Por que ele a mataria se falasse com ela?
— Pode me contar sobre seu irmão?
A mulher suspirou e disse:
— Meu irmão é um bom homem. Ele é velho, mas ao mesmo tempo muito jovem. Porque ele é um feiticeiro com muito poder. No entanto, ele está carregado de dívidas. O Príncipe Everett não permite que ele saia da floresta. Ele tem sido punido pelo que sua esposa fez.
Delilah perguntou com um tom corajoso:
— O que a esposa dele fez para que ele ainda esteja pagando?
A mulher olhou nos olhos dela e respondeu:
— É sobre a companheira do Príncipe Everett.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Você é meu, Ômega
Sophia e Bryan são perfeitos!!!...
Ethan é um babaca, está atrás dela pq ela mudou....
Ansiosa p os próximos capítulos...
Por favor o restante dos capítulos...
Quero mais capítulos!...
Esperando a continuação já li até 104...
Livro maravilhoso!...
Esperar os próximos capítulos...
Na verdade o companheiro dela é Ryan...
Esse Ethan é um inbecil...