Delilah vestia o vestido que Everett comprou para ela. Era um vestido cor de café com um design muito simples. Naquele tecido, ela parecia uma garota comum.
Ela viu um pente e alguns elásticos.
Ele comprou isso para mim também? Uau!
Ela estava feliz. Olhou para si mesma e prendeu o cabelo em um rabo de cavalo alto. Parecia uma garota adolescente.
Ela desceu as escadas e viu Everett com Conor.
— Você estava em casa? — Ela perguntou a Everett.
Como de costume, ele evitou suas perguntas. Conor sorriu para ela e ela sorriu de volta.
Delilah foi para a cozinha preparar o almoço, já que Everett estava em casa e seu amigo também estava lá. Desta vez, ela preparou uma refeição para três pessoas.
Ela os chamou para a mesa e os olhos de Conor brilharam.
— Uau, que aroma gostoso.
— Por favor, venham e sentem-se. Vamos almoçar juntos.
Everett a encarou e ela ignorou seu olhar.
Será que eu disse algo errado? Ela pensou.
Os três se sentaram à mesa e começaram a almoçar.
— Garota, você tem mãos mágicas. — Disse Conor.
Delilah olhou para ele confusa.
— Quero dizer, sua culinária é incrível.
— Obrigada, Conor.
Ela sentiu o olhar de Everett sobre ela, mas continuou comendo sem olhar para ele. Depois de terminar o almoço e lavar a louça, ela disse:
— Terminei.
— Então vamos? — Conor perguntou.
Delilah assentiu e caminhou com ele, mas parou quando viu que Everett não veio se despedir.
— Estou indo lá fora em um minuto. — ela disse a Conor.
Conor assentiu para ela e saiu da casa. Delilah foi até Everett e sorriu para ele.
— Vou conseguir um emprego. Este será o primeiro emprego da minha vida. Deseje-me sorte.
Ele a encarou indiferente.
— Eu não acredito nesse tipo de coisa.
— Mas eu acredito. Então mestre, você pode me desejar sorte?
Ela perguntou a ele de forma fofa.
— Apenas vá. Não me aborreça. — Ele disse e virou-se para subir as escadas.
Ela suspirou.
— Estou indo, mestre. — Ela disse e saiu, não sem antes fechar a porta da casa.
— Meu amigo é realmente arrogante. Mas você é muito inocente para ele. — Disse Conor.
— O que você quer dizer?
— Nada, vamos. Tenho que te trazer de volta antes do amanhecer.
— Por quê? — Ela perguntou.
Conor se aproximou dela e disse com a voz trêmula:
— Caso contrário, a besta vai te caçar. — Ela arregalou os olhos. Ao olhar para o rosto dela, ele riu alto. — Desculpe, mas olhe para sua cara.
Delilah ficou brava com ele.
— Você está zombando de mim.
— Desculpe, só estou brincando. Vamos.
Eles caminharam por trinta minutos e viram um lado movimentado. Um sorriso brilhante veio à mente dela, mas seu sorriso parou.
— Eu não perguntei a ele sobre o colar. — Ela murmurou.
Conor ouviu.
— Esse colar é muito especial.
— Mesmo?
— Sim, este colar vai impedir que seu cheiro aumente e ajudará você a esconder seu status aqui.
— Por quê?
— Você não pode ficar aqui por muito tempo como uma Ômega. Apenas seu local de trabalho pode saber. Isso se você contar. Porque você tem um cheiro único e isso afetaria os lobos acasalados e não acasalados.
Delilah se sentiu envergonhada com seu cheiro. Por causa disso, ela teve que suportar tantas coisas.
Conor a levou a um hospital.
— Você pode trabalhar aqui como enfermeira. Essa vila é uma vila muito saudável. No entanto, algumas pessoas sempre se machucam. Então ser enfermeira é uma boa profissão. Você pode ajudar os outros e tratá-los com o apoio dos médicos.
Delilah achou que era de fato um bom trabalho, onde ela poderia ajudar os outros.
Quando Delilah entrou no hospital, todos olharam para Conor. Às vezes olhavam para ela.
— Está tudo bem? — Ele perguntou a um dos médicos. Eles se curvaram para ele e assentiram.
Delilah franziu a testa, se perguntando por que estavam se curvando para Conor.
Meu mestre o ordenou? O que isso significa? Ela pensou. Delilah afastou todos os pensamentos e assentiu para ele.
Lily pediu para ela recitar os nomes de alguns tônicos e poções que eles coletaram para seus pacientes. Depois ela ensinou como preparar gotejamento intravenoso e injetar os outros.
Embora levasse tempo para Delilah aprender tudo, ela acreditava que aprenderia em breve.
Depois de duas horas, ela estava em um intervalo. Então Delilah passeou pelo hospital. Não era um hospital muito grande, mas era maior do que o hospital de sua alcateia.
Ela sentou-se em um banco fora do hospital. Estava aproveitando o clima enquanto pensava sobre sua vida. Ela se sentia viva ali, onde ninguém a conhecia, ninguém a estava desonrando, ninguém queria vender seu corpo, nem ninguém estava atraído por seu cheiro.
Era como uma vida de sonho para ela.
Os olhos de Delilah caíram sobre uma criança e sua mãe. Ela sentia muita falta de sua mãe. Delilah se aproximou da criança e sorriu para ela.
— Quantos anos ela tem? — Ela perguntou para a mãe da criança.
Os olhos da mãe caíram no uniforme de Delilah. A mulher entendeu que Delilah era uma enfermeira no hospital, então sorriu para ela.
— Ela tem oito anos.
— Que bonito. Qual é o seu nome? — Delilah perguntou à criança.
— Ela é a Amelia. — Sua mãe respondeu em nome da filha e a menininha se escondeu atrás da mãe.
— Ela é introvertida? — Delilah perguntou e riu.
— Não, ela não é. Ela simplesmente não está falando com ninguém de repente.
Delilah franziu a testa.
— Por quê? O que o médico disse algo sobre isso? Você contou a eles?
A mãe assentiu tristemente.
— Sim, mas eles disseram que é normal quando ela está em choque. Ela vai ficar bem aos poucos.
— Choque?
A mãe olhou ao redor e se aproximou de Delilah.
— Nós moramos perto da floresta. Então ela costuma brincar com os amigos do lado de fora de nossa casa à noite. Mas uma noite eu estava dormindo e o pai dela não estava em casa. Eu ouvi ela gritar. Eu a encontrei no nosso terraço. Eu a vi apontando o dedo para a floresta. Depois disso, ela não está falando com ninguém. Ela sempre parece com medo como se tivesse visto algo.
Delilah olhou para a criança e baixou os olhos para o chão.
Ela se ajoelhou e acariciou seus cabelos bonitos.
— Menininha, não se preocupe. Você é um anjo, você pode lutar contra o diabo. Você é mais poderosa do que aquilo que você viu. Não tenha medo, está bem?
Amelia olhou para Delilah como se estivesse surpresa ao ouvir seus comentários, mas imediatamente se escondeu atrás da mãe novamente.
Delilah sorriu e se levantou.
— Aliás, o que ela viu? Ela é muito nova. Talvez ela só tenha medo do escuro.
A mãe balançou a cabeça.
— Os moradores acham que ela parece ter visto a besta.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Você é meu, Ômega
Sophia e Bryan são perfeitos!!!...
Ethan é um babaca, está atrás dela pq ela mudou....
Ansiosa p os próximos capítulos...
Por favor o restante dos capítulos...
Quero mais capítulos!...
Esperando a continuação já li até 104...
Livro maravilhoso!...
Esperar os próximos capítulos...
Na verdade o companheiro dela é Ryan...
Esse Ethan é um inbecil...