Virei Seus Olhos Neste Mundo Sujo romance Capítulo 257

"Eu nunca tive a intenção de te deixar servir. Senta direitinho, que eu te alimento."

Sávio segurava a tigela com uma mão e com a outra pegava a colher para servir a sopa, soprava levemente antes de oferecê-la à ela.

Após terminar a sopa, Dionísia mal podia esperar para comer sorvete.

"Espera o sol do meio-dia aparecer, quando o clima estiver mais quente a gente come."

"Tudo bem."

Dionísia esperava ansiosamente.

Ao meio-dia, Ass. Bruno entregou o sorvete.

Mal Dionísia provou uma colherada, seus olhos se arregalaram de surpresa.

"Como é que isso é exatamente igual ao que eu comi no exterior? Tio, onde você comprou isso?"

Era uma surpresa incrível!

Ela nunca tinha comido um sorvete tão delicioso no país, só teve essa experiência uma vez, quando viajou para o exterior.

"Ass. Bruno comprou de qualquer lugar, se quiser mais, podemos comprar outra vez."

Sávio mentiu com a maior tranquilidade.

Na verdade, ele tinha comprado a fábrica de sorvete estrangeira com um telefonema, fazendo-os se mudar para o país.

De agora em diante, sempre que Dionísia quisesse comer sorvete, poderia fazê-lo sem problemas.

"Eu preciso sair, fique em casa e se comporte, não vá para a cozinha."

A cozinha estava cheia de porcelanas frágeis e facas.

Quando Dionísia ficava sozinha em casa, Sávio sempre proibia sua entrada na cozinha.

"Eu sei, tio, pode ir tranquilo."

Dionísia sentou-se na janela ensolarada, deliciando-se com o sorvete.

Ela estava tão imersa na degustação que mal se interessava pela partida de Sávio.

"Sr. Queiroz, por que ainda não partiu?"

Ass. Bruno perguntou, confuso ao lado.

Hoje, por outro lado, ela parecia guardar rancor, mantendo distância.

Afinal, o que havia de tão grave na noite passada que a deixou assim?

Será que ele teria que continuar vivendo como um monge?

...

No dia do julgamento do caso da família Campos.

"Amélia, logo mais você terá que depor como testemunha, não tenha medo, fale apenas a verdade, ninguém pode te fazer mal," Sra. Pereira a confortou.

"Isso mesmo, Amélia, mamãe e papai estarão com você, não precisa temer."

Com o encorajamento de seus pais e irmão, Dionísia ganhou coragem para entrar no tribunal.

Os Campos foram trazidos à sala.

Ao ver Dionísia, começaram a gritar: "Menina! Nos ajude! Apesar de tudo, fomos nós que te criamos, você não vai ignorar esse laço de família, vai?"

"Mesmo não sendo seus pais biológicos, te tratamos como nossa filha todos esses anos! Não esqueça nosso cuidado e carinho por você! Você precisa falar com o juiz, nos ajude a sermos liberados."

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