Sob a sugestão do Ass. Bruno, Sávio telefonou para Carlos.
Carlos estava deitado descansando em uma sala privada, enquanto aproveitava para conversar sobre negócios com o Sr. Silva.
Ao ver as palavras "Ceifador" na tela do celular, levantou-se rapidamente do sofá.
O movimento brusco fez com que ele puxasse o ferimento, causando uma dor que o fez ranger os dentes.
"Sr. Queiroz, por que o senhor está me ligando?"
Carlos tentava ignorar a dor e pensava que, com certeza, não era algo bom.
Ele já havia dado respaldo à menina de Ceifador, conforme solicitado.
Por que Ceifador ligaria para ele novamente?
Fábio, ao ver a reação nervosa de Carlos, começou a imaginar quem poderia estar do outro lado da linha.
Alguém que deixasse Carlos tão assustado, falando com a reverência de um neto, não deixava dúvidas sobre quem era.
Sávio, com um olhar cortante, disse entredentes: "Carlos, você é tão inútil assim para resolver as coisas?"
Se o olhar dele pudesse matar, o homem que estava assediando Amélia no salão de festas já teria sido fatiado em mil pedaços.
Carlos, confuso, respondeu: "Do que o senhor está falando? Não estou entendendo."
"Se não entende, vá até o primeiro andar, na área dos sofás! Se demorar, vou querer sua cabeça!"
O coração de Carlos disparou, e uma sensação ruim tomou conta dele.
O primeiro andar... Será que a protegida de Ceifador estava em apuros novamente?
Se ele permitisse que Amélia fosse maltratada, Sávio certamente o mataria!
Carlos imediatamente entrou em pânico, jogou o cigarro no chão e correu em direção às escadas.
Ao sair da sala, lembrou-se de que não estava sozinho.
Ele disse rapidamente: "Sr. Silva, preciso resolver algo urgente, falamos sobre a parceria depois."
Carlos desceu as escadas em um ritmo frenético, como se estivesse sendo perseguido por algo sobrenatural.
"Não é aquele o Sr. Esteves? Por que ele está tão apressado?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Virei Seus Olhos Neste Mundo Sujo
Não vai haver novos capítulos?...