Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 812

Kléber Blanco puxou o canto da boca: "O que você quer dizer com 'vocês homens'? Eu definitivamente não sou assim, não me coloque nesse grupo."

"Sei... Como diz o ditado, todos os corvos são pretos!"

Kléber enfatizou: "De qualquer forma, eu não sou como ele."

Betânia Azevedo: "Não acredito."

"Não acredita? Então experimente!"

Betânia ficou paralisada, e Kléber já havia se virado para ir embora.

Ela se recuperou, piscando confusa: Experimentar o quê?

Voltando a Fernanda Pinto e Venâncio, embora tenham evitado a expulsão, devido à falta de um orientador e a relutância dos outros em aceitá-los, a universidade teve que arranjar algo para eles no final.

Esqueça profissão ou academia.

Se comportar bem e conseguir um diploma já é o melhor resultado.

Além disso, a administração da escola tomou a iniciativa de entrar em contato com os organizadores da competição, explicando a situação e devolvendo o prêmio de primeiro lugar que era do grupo de Joana Neto, além de corrigir a lista de vencedores no site oficial.

Um problema resolvido, mas revelando outros.

Com a aproximação do grande frio, o fim de ano também se aproximava.

Marcelo, depois de alguns dias no laboratório, voltou para casa com Hélder.

O pai de Betânia ligou várias vezes insistindo:

"Querida, quando você volta para casa?"

"O ano novo está chegando, sua mãe e eu já arrumamos tudo para voltar para o Rio Terrestre."

"Você é a filha mais velha da família principal, não pode aparecer só na véspera de ano novo! Os tios e avôs podem não dizer nada para você, mas certamente me repreenderão, tenha um pouco de pena do seu pai, viu?"

Betânia: "Tá bom, tá bom! Volto amanhã!"

O pai de Betânia ficou tão feliz que deu voltas no lugar: "Amanhã mando o Isaac te buscar no aeroporto!"

"Não precisa, ele fez uma tatuagem, parece um mafioso, eu pego um táxi."

"Tudo bem, então, como você quiser."

No dia seguinte, Betânia voltou para a Cidade Y.

Assim que ela se foi, Kléber também parou de ir ao laboratório, sobrando apenas Joana.

...

E agora, estava nevando.

"Beep beep —"

Um farol forte iluminou-a, fazendo-a quase fechar os olhos, instintivamente levantando o braço para se proteger.

Mas logo o farol alto foi trocado por um baixo, o carro parou ao lado, desligando o motor.

A porta se abriu, e uma figura esguia saiu do carro.

O homem abriu um guarda-chuva, caminhando em sua direção sob os flocos de neve caóticos.

A noite servia como um pano de fundo, e naquele momento, Joana viu a imagem viva de "um viajante retornando em uma noite de neve".

À medida que a figura se aproximava, Joana piscou, reconhecendo Dionísio Matos.

Ele parou diante dela, protegendo-a da neve com seu guarda-chuva.

"Professor, o que o traz aqui?"

"Estava em um congresso acadêmico, e ao sair, vi que estava nevando. Lembrei que você não tinha trazido o carro hoje, então passei por aqui."

A voz do homem era suave e tranquila. Nesta noite nevada, esse tom poderia ter acrescentado um ar gelado, mas o sorriso gentil em seus olhos transformou tudo em um calor suave e acolhedor.

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