Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 75

No inverno, escureceu cedo, antes das sete horas, os postes ao longo da rua já estavam acesos um após o outro, trazendo um toque de calor para a noite fria e silenciosa.

No caminho da estação de metrô para a Universidade B, havia uma rua comercial, com vários tipos de barracas, vendendo de tudo um pouco.

Quando Joana estava atravessando a ponte, ouviu alguém vendendo batata-doce não muito longe. Ela piscou os olhos, um pouco doloridos pelo vento, e virou-se para Dionísio: "Espere aqui por mim um momento."

Dionísio ficou parado, e dois minutos depois, viu-a voltar com duas batatas-doces fumegantes nas mãos.

"Para você."

A batata-doce quente foi aberta e ainda saía vapor, ao morder uma vez, o sabor doce se espalhava, embora estivesse um pouco quente demais. Ela segurou com as mãos e soprou antes de morder novamente, provando o doce, e imediatamente um sorriso se abriu em seu rosto.

Joana virou-se e perguntou: "A sua está doce?"

Dionísio acenou com a cabeça, era a primeira vez que comia uma batata-doce tão doce.

Joana ficou imediatamente um pouco orgulhosa: "Viu só, eu tenho sorte, sempre consigo escolher as mais doces."

O sorriso dela contagiou Dionísio, que esboçou um leve sorriso, seus olhos também refletindo a alegria.

Quando chegaram em casa, já eram sete horas.

Assim que abriram a porta, o calor do piso aquecido os envolveu, fazendo Joana se sentir aconchegante. Ela levou os livros e canetas que trouxe para o escritório.

Havia vários livros espalhados sobre a mesa, ela os recolheu um por um, organizando-os na estante e notou que um deles parecia ser um livro técnico que Dionísio havia emprestado na semana anterior.

Ela pegou o livro e bateu na porta ao lado.

Dionísio tinha o hábito de tomar banho assim que chegava em casa, acabava de sair do banheiro, com os cabelos ainda úmidos, quando ouviu a batida e foi abrir a porta.

"Este é o original em alemão que você me emprestou na semana passada, esqueci de devolver."

Ela foi primeiro ao supermercado comprar os ingredientes e depois pegou um táxi para casa.

Às seis horas, a porta foi batida.

Joana abriu a porta, Dionísio trocou pelos chinelos masculinos que ela tinha preparado especialmente para ele, e dirigiu-se à cozinha como de costume para ajudar.

Vendo isso, Joana naturalmente passou as verduras que precisavam ser lavadas para ele: "Aqui, como sempre, é com você."

Então, ela se virou para começar a cortar os legumes.

Dionísio, observando-a de costas, sorriu discretamente: "Claro."

Ele de repente percebeu que, embora nunca tivesse vivenciado esse tipo de vida antes, era... curiosamente divertido.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Um Adeus Sem Perdão