Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 499

"Pronto."

Joana moveu o pescoço e balançou a cabeça e estava realmente firme, sem sinal algum de que fosse desabar.

"Olha só! Seu namorado aprende rápido, parece até que faz melhor do que eu!" a vendedora do estabelecimento disse, rindo.

Dionísio esboçou um sorriso.

Joana tentou explicar: "Ele não é meu..."

Mas a vendedora do estabelecimento nem a deixou terminar a frase—

"Na antiguidade, as mulheres prendiam os cabelos para simbolizar que eram casadas. Após o casamento, se a harmonia prevalecesse, o marido pentearia os cabelos da esposa."

"Aqui na nossa terra, quando um homem penteia o cabelo de uma mulher, simboliza que eles envelhecerão juntos, permanecerão unidos para sempre. Uma pena que, hoje em dia, esses homens, bem, nem falar em pentear o cabelo, até para passar um simples pente eles acham um incômodo, vivendo como preguiçosos."

"Mas seu namorado é bem habilidoso," a vendedora lançou um olhar de aprovação para Dionísio, "aprende rápido e o mais importante, tem paciência e vontade de fazer."

Joana: "Ele não é…"

A vendedora : "Moça, valorize, bons homens estão ficando raros."

Joana: "..." Será que ela não podia deixar ela terminar de falar?

Eles deixaram o estande e continuaram andando.

De repente, Dionísio falou: "Aprendeu?"

"…O quê?"

"Prender o cabelo."

Joana: "…"

Ela nem tinha visto como fazer, como poderia aprender?!

Dionísio: "Quer que eu ensine de novo?"

"Não precisa, obrigada." Joana acenou rapidamente com a mão.

Não era necessário prender o cabelo, um simples prendedor resolveria.

"Não confia na minha técnica?"

Joana sorriu amargamente: "…Não confio na minha própria técnica."

Dionísio: "…"

Afinal de contas, tentar aprender e acabar não aprendendo nada era a mesma coisa.

"Dionísio, por que está rindo?" Fernando seguiu o olhar dele, olhando para os lados.

Nada de mais!

Dionísio tocou a própria bochecha: "Eu…estava rindo?"

"Estava rindo agora há pouco, agora não."

"Talvez…" ele ponderou por um momento, "de repente me lembrei de algo engraçado, e não pude evitar rir."

"Exato…" Fernando deu um soquinho no ombro dele, "às vezes também sou assim. Quando lembro da sua tia, não consigo parar de rir…"

O olhar de Dionísio brilhou por um instante.

Fernando: "Falando nisso, Dionísio, você já está nessa idade, como ainda não arranjou uma namorada? Será que é porque trabalha demais e não tem tempo para conhecer moças?"

"Quer que a mãe de Joana te apresente alguém? As novas professoras que chegaram na nossa escola recentemente também são boas…"

Cof!

Dionísio quase se engasgou: "Não precisa, obrigado."

"Por que tanta formalidade comigo?"

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