Um Adeus Sem Perdão romance Capítulo 498

Chegando ao restaurante, o garçom conduziu diretamente o grupo de quatro a uma sala privativa.

Em seguida, fizeram o pedido, a panela foi posta ao fogo e os ingredientes, mergulhados para cozinhar.

Não era à toa que a colega Betânia havia recomendado veementemente o lugar: o sabor era realmente bom, os ingredientes frescos, mas o picante era de fato intenso.

No meio da refeição, Joana foi ao banheiro.

Quando voltou, havia uma tigela de açaí na mesa.

Dionísio comentou: "É gelado, ajuda com o picante."

Ela agradeceu com um sorriso, pensando consigo mesma: "O professor é tão gentil e atencioso!"

Após terminarem, Dionísio foi pagar a conta.

Ao lado do restaurante, havia uma feira noturna, repleta de gente e muito animada.

Tânia queria explorar, e Fernando a acompanhou com entusiasmo.

Joana pensou que Dionísio ainda não havia saído, e que seria indelicado se todos fossem embora sem ele, então esperou à porta.

Não demorou muito para Dionísio aparecer, carregando uma sacola de papel: "Vi que você gostou, então pedi para o garçom embalar uma caixa. Leve para casa e coma esta noite, não guarde o resto, jogue fora. Melão após uma noite pode causar problemas estomacais."

"Está bem." Joana assentiu.

"E onde estão o tio e a tia?"

Ela apontou na direção da feira: "Foram se divertir."

"Que tal irmos dar uma volta também?"

"Claro!" Joana aceitou de bom grado.

Se não estivesse esperando por Dionísio, ela já teria ido com Tânia e Fernando.

Os dois caminharam lado a lado pela rua, com barracas de ambos os lados vendendo de tudo um pouco.

De comidas e bebidas a vestuário e acessórios, além de brinquedos e entretenimento, havia uma variedade impressionante.

Ao passarem por uma barraca de acessórios, Joana parou e apontou para um prendedor de cabelo cinza: "Quanto custa este?"

"10 reais."

"Qual a melhor forma de usá-lo? Uma maneira segura, que não solte facilmente."

Dionísio: "Vire aqui, eu te ajudo a prender."

"…Ah?"

"O que há de tão surpreendente?" ele riu. "Você não aprendeu, não é? Eu aprendi, vou te ensinar."

Joana, meio atônita, virou-se, e no momento seguinte, as mãos dele tocaram seu cabelo…

Como não conseguia ver, seus sentidos foram amplificados dez vezes.

Os dedos dele eram quentes e secos, movendo-se com extrema suavidade, tocando cada mecha de cabelo com cuidado.

No instante em que seu cabelo foi preso, a ponta dos dedos dele roçou inadvertidamente seu pescoço, fazendo Joana estremecer como se tivesse levado um choque.

"Professor…"

Ela se sentia desconfortável, querendo fugir.

Dionísio: "Não se mexa, já estou terminando."

Assim que suas palavras terminaram, o prendedor foi encaixado no cabelo, firme e seguro.

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