Emily Gordon
Eu só queria sumir daqui. A vergonha que sinto de mim mesma não tem explicação. Me odeio. Só faço merda. Talvez seja por isso que nada da certo para mim, a única e exclusiva culpada sou eu. Obviamente todas as minhas ações foram idiotas como essa e é por isso que a vida vem querendo me ferrar a qualquer custo.
Precisava se jogar para cima do Nova Espécie, Emily?
A rejeição dói não importa a quanto tempo você conhece uma pessoa. Sou prova disso depois de ter sido rejeitada tantas vezes na minha vida, tenho um histórico de mãe, pai, amigos, namorado e, até em vagas de emprego.
Me sento no sofá sentindo a garganta doer por estar tentando segurar as lágrimas, pareço estar mais sensível que o normal, no entanto tudo que está acontecendo é fora do normal para mim, toda essa situação, desde o início.
— Você pode dormir em uma cama, tenho um quarto de hóspedes embora nunca recebo alguém. — sua voz está perto mas se quer consigo olhar para ele.
— Aqui está bom. Obrigada. — me deito, encolhendo-me debaixo da coberta que ele havia colocado lá para mim.
— Você está triste. O que eu fiz? — só me beijou com um beijo de outro mundo, me deixou louca de desejo, enfiou um dedo em mim e em seguida me rejeitou.
— Estou bem, vou dormir pelo menos duas horinhas. Não quero incomodar mais do que já incomodei. — ouço seus passos se aproximando e fecho os olhos, não consigo olhá-lo.
Ele toca minha coxa e quero chorar, aposto que estou de TPM.
— Emily. — me chama e recuso-me a abrir os olhos — O que eu fiz?
— Nenhuma fêmea me deixou nesse estado. Já me senti excitado antes, mas por você foi a ponto de dor. Você está no cio e o cheiro deixa qualquer macho louco. — não sei se é uma massagem no meu ego ou algo ruim.
Decido não me deixar comover por suas palavras mas também ser sincera com ele, como foi comigo.
— Eu vou ser sincera com você também, se importa?
— Claro que não. É tudo que mais aprecio, a sinceridade é uma característica forte dos espécies por mais que ela magoe alguém, simplesmente não conseguimos mentir.
— O ponto é que a frase "Não aprecio o sexo se não posso ser o que sou." Me afetou, está bem? Só estou sendo sincera também. — odeio como minha voz sai cheia de mágoa — Mas sei que não preciso me preocupar tanto porque logo estarei indo embora e nós dois nunca iremos fazer sexo porque provavelmente nunca mais voltaremos a nos ver e mesmo que voltássemos, nunca iria rolar porque tenho amor próprio e saber que você não apreciará por não poder ser como é, não faria da experiência nenhum pouco boa para mim também.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: TYGER
🚫 Sabe indivíduos que não conseguem ser evoluídos, com comportamento de gente madura que tem preocupações e objetivos muito mais importantes que sexo e atração sexual? Sabe aqueles seres que só pensam sexualmente o tempo todo, como animais no cio, e reagem a qualquer coisa com os órgãos sexuais, como púberes descontrolados? Então... É esse o tipo de personagem que você encontra aqui... Aqueles que vivem não como gente, mas como ratos marsupiais australianos, guiados pelos hormônios, e pior: porque tem a boca e a mente poluída por um vocabulário vulgar e obsceno, digno do esgoto mais nojento, onde nem as ratazanas frequentam... 🐀🪳... 🤢🤮...
⚠️ Texto adolescente, extremamente sexualizado, com palavreado chulo e cheio de erros. Multado (ao invés de mutado) e "físico turismo" foi de querer chorar... Se você quer ler pornografia escrita por um adolescente do ensino médio que mal sabe escrever, esse é texto. Just it. Se quer literatura de verdade, uma estória elevada, com personagens que cativam e acrescentam, procure outra coisa. ❗ O QUE VOCÊ ACHA QUE JANE AUSTEN DIRIA SOBRE O GÊNERO ROMANCE DE HOJE EM DIA? "Acho que ela ficaria chocada com o que pode ser escrito e publicado em um livro hoje em dia [... ]. Imagino que ela desejaria histórias de amor mais elevadas e menos focadas no carnal, como nos romances de hoje". (Julianne Donaldson, autora premiada de Edenbrooke)....