A imagem de Emily sozinha e desamparada me faz rugir. Sinto raiva do seu pai e de quem a despediu do emprego, se eu pudesse quebraria os ossos destes filhos da puta. Ela está sofrendo e eu odeio isso, que tipo de macho eu seria se a deixasse ir sabendo que estará totalmente desprotegida?
— Tyger, está tudo bem? — ela questiona e noto minhas mãos em punho entortando o garfo.
Olho para seu rosto e sei que deveria me afastar, deveria deixá-la ir, eu realmente faria isso se não fosse as circunstâncias que a esperam assim que sair daqui. Quando a encontrei ela estava sozinha numa rua deserta em perigo, se eu não tivesse chegado a tempo ela estaria morta. O que acontecerá se eu deixá-la sair daqui? Se ela estiver em perigo quem estará lá por ela?
De maneira nenhuma posso fazer isso. Fêmeas devem ser protegidas a qualquer custo, esse é o instinto protetor falando dentro de mim, está em meu DNA o extremo instinto de proteger os frágeis. Emily ficará comigo mesmo que eu tenha que estar em constante teste de resistência para não me apegar a ela.
— Ficará aqui Emily. — seus olhos brilham.
— Não quero incomodar Tyger. Eu agradeço por tudo que fez por mim, você já fez mais em um dia do que qualquer pessoa fez por mim minha vida inteira, mas não gosto de abusar.
— Não existe nada que me fará mudar de ideia, ficará aqui Emily. Você vai comigo para o trabalho, aqui na reserva tem uma loja de roupas e deve ter alguma coisa que sirva em você, irei pedir a alguma de nossas mulheres que te faça companhia até acabar meu turno e depois verei como te ajudar com emprego.
Observo com surpresa quando deixa a comida de lado, se levanta rapidamente, caminha até mim e se senta no meu colo envolvendo os braços ao redor do meu pescoço.
— Você existe mesmo? — murmura com a cabeça no meu pescoço. Seu cabelo faz cócegas e sua pele me deixa querendo tocá-la.
— Claro que existo, estou aqui, você está me tocando. — ainda não compreendo muito das coisas que humanos falam.
Ela sorri.
— Está bem. Temos que esperar que pare de ovular para que eu a leve comigo. Hoje terá que ficar sozinha por menos que eu goste da ideia.
Emily segura meu rosto com ambas as mãos e olha profundamente dentro dos meus olhos, ela tem lágrimas nos seus quando acaricia com o dedo polegar minha bochecha.
— Eu nunca vou conseguir agradecer por tudo isso.
Se aconchega em meu peito e uma parte de mim sabe que deveria tirá-la do meu colo, mas a outra está ganhando, a que quer mantê-la.
Não posso permitir, no entanto.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: TYGER
🚫 Sabe indivíduos que não conseguem ser evoluídos, com comportamento de gente madura que tem preocupações e objetivos muito mais importantes que sexo e atração sexual? Sabe aqueles seres que só pensam sexualmente o tempo todo, como animais no cio, e reagem a qualquer coisa com os órgãos sexuais, como púberes descontrolados? Então... É esse o tipo de personagem que você encontra aqui... Aqueles que vivem não como gente, mas como ratos marsupiais australianos, guiados pelos hormônios, e pior: porque tem a boca e a mente poluída por um vocabulário vulgar e obsceno, digno do esgoto mais nojento, onde nem as ratazanas frequentam... 🐀🪳... 🤢🤮...
⚠️ Texto adolescente, extremamente sexualizado, com palavreado chulo e cheio de erros. Multado (ao invés de mutado) e "físico turismo" foi de querer chorar... Se você quer ler pornografia escrita por um adolescente do ensino médio que mal sabe escrever, esse é texto. Just it. Se quer literatura de verdade, uma estória elevada, com personagens que cativam e acrescentam, procure outra coisa. ❗ O QUE VOCÊ ACHA QUE JANE AUSTEN DIRIA SOBRE O GÊNERO ROMANCE DE HOJE EM DIA? "Acho que ela ficaria chocada com o que pode ser escrito e publicado em um livro hoje em dia [... ]. Imagino que ela desejaria histórias de amor mais elevadas e menos focadas no carnal, como nos romances de hoje". (Julianne Donaldson, autora premiada de Edenbrooke)....