Emily Harris
Entro no carro ao lado de um Noah com um sorriso enorme, quase podia ver nele um gorila batendo no peito, para se mostrar que ele é meu marido agora, tenho vontade de rir da postura dele que a cada momento se mostra mais radiante ainda.
No trânsito somos cercados por vários paparazzis que acreditam estar esperando ter algum flagra e pelo visto estamos dando manchetes para cada um que estava ali fora, com cuidado ele consegue se livrar de cada um, seguimos na estrada até nos afastar do centro da cidade, até que vários pinheiros começamssem nos cercar.
— Não aguento mais, onde está nos levando. — Pergunto finalmente, ele deixa uma gargalhada gostosa preencha todo o carro, puxa a minha mão para seus lábios e beija ali.
— Estamos chegando, acredito que uns dez minutos estaremos lá. — Ele fala segurando o volante com força.
Começamos a conversar sobre a novidade: o bebê da Emma e como sei que ela aproveitará essa gestação de forma bem mais tranquila do que foi da última vez.
— Mike estava desconfiado de que algo estava protegido, mas não imaginou que era isso, passou a manhã inteira falando sobre isso. — Ele fala rindo, descanso a cabeça no encosto do banco e fico olhando para a beleza do meu marido.
— Céus… — Exclamo assustada no meu lugar, fazendo o Noah me olhar preocupado. — Estamos realmente casados.
O olhar do Noah me faz rir, ele deve achar que sou louca, pior ainda que ele casou com uma mulher que não bate bem das ideias.
— Pode ter certeza que somos sim. — Ele fala no meio de uma risada. — Mas me diga porque teve dúvida.
Respiro fundo e passo a mão por dentro do seu terno e retiro sua gravata do lugar.
— Estamos há tanto tempo juntos, digo morando juntos que nunca parei para pensar que não fossemos marido e mulher, já me via assim. — Digo tentando fazê-lo entender a minha linha de raciocínio.
Ele pega minha mão, mostra a aliança delicada que estava ali, um símbolo de que agora estamos realmente unidos, ele solta a minha mão e começa a diminuir a velocidade, entramos por uma estrada arborizada dos dois lados, me sentindo entrando em uma propriedade do século passado.
O caminho com pedrinhas era longo, mas já conseguia avistar a casa grande que estava no fim da estrada, olhava ao redor e percebia as flores muito bem cuidadas, assim como toda a jardinagem, talvez seja um hotel, tenho certeza que ele não ficaria comigo em casa na nossa primeira noite como casados.
Ele estaciona o carro de frente para a entrada da casa ou hotel ainda não sabia muito bem, Noah sai do carro enquanto continua admirando a fachada e as pilastras em cilindro do chão ao teto, imagino que sejam uns três andares pro interior.
Noah abre a porta do carro e me ajuda a sair, seguro a pequena calda do vestido que não quis retirar enquanto ainda estava em casa. Ele se encosta na porta do carro e me puxa contra o seu corpo, me deixando de frente a porta enorme da casa.
— O que você acha? — Como assim? O que acho sobre o quê?
— Sobre o que especificamente? — Pergunto inocentemente para o homem que fazia um carinho na minha barriga.
— Um dos sócios está com uma condição financeira complicada, ele me ofereceu a casa para levantar fundos para que ele não precisasse pedir falência. — Me viro entre os seus braços e fico sem acreditar.
— Está me dizendo que comprou a casa? — pergunte olhando para a casa novamente.
— Não, ele me ofereceu primeiro e disse a ele que te traria aqui para saber se gostaria da casa e da propriedade. — Sinto uma lágrima escorrendo, com a delicadeza que ele teve em antes de fechar um negócio se preocupa com a minha opinião.
— Esse poderia ser o quarto da Larissa, atrás de portas tem um closet e banheiro, quero te mostrar o que poderá ser o quarto do bebê. — Voltamos pelo corredor e entramos no quarto de frente.
Esse é notável que ele é menor, é um pouco mais estreito mesmo continuando ser uma suíte completa, gostei dele também, mas não era isso que queria.
— Quero ver o quarto principal Noah. — Peço, porque estou louca para tirar esse vestido.
— Tudo bem apressadinha. — Saímos do quarto e vamos em direção à porta de frente para o corredor.
Quando as portas se abrem, a decoração do quarto me tira o folego, havia pétalas de rosa pelo chão e pela cama, a cama estava com lençóis brancos devidamente arrumados, como se estivesse esperando por um casal recém-casado, me viro para o Noah com um olhar acusador.
— Pedi para que arrumassem para que pudessem nos sentir a vontade durante o fim de semana, a casa ainda não é nossa, mas pode ser caso queira. — Me viro novamente para quarto e começo a olhar os detalhes.
— Adorei a surpresa Noah. — Digo com sinceridade. — Mas agora quero que você me ame.
Me viro e digo olhando em seus olhos, quero que ele perceba que sinto desejo por ele nesse momento, que quero apenas que ele arranque esse vestido do meu corpo, que me faça esquecer o meu nome e que apenas o dela seja o que sai de meus lábios.
Me viro de costa para que ele possa retirar o vestido do meu corpo, olho por cima do ombro como um convite em silêncio…
O vejo entrar no quarto e fechar a porta.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: SUA ESTAGIÁRIA
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