Isadora perguntou:
- Onde você está? Venha até aqui, só ver essa mulher perder o bebê vai me satisfazer! Venha rápido, a cirurgia ainda não começou.
Natacha originalmente não queria ir, mas Isadora disse a ela que apenas vendo com os próprios olhos poderia resolver esse nó em seu coração. Caso contrário, essa questão sempre seria como uma espinha cravada em sua mente.
Portanto, Natacha foi até lá, onde Joaquim estava esperando na porta da ala de obstetrícia e ginecologia. De qualquer forma, Natacha acabaria encontrando ele. No entanto, Joaquim não parecia muito surpreso, porque ele intencionalmente escolheu aquele hospital, onde Isadora estava estagiando e, certamente, notificaria Natacha.
- Você veio. - Joaquim sorriu levemente e disse. - Melhor assim, vendo com seus próprios olhos, você ficará tranquila.
Natacha ficou parada, com o nariz levemente ardendo. Apesar de terem se visto na noite anterior, ela percebeu que Joaquim parecia muito mais chateado, com os olhos profundos cheios de veias vermelhas. Ela se perguntou se ele a odiaria por forçá-lo a matar o próprio filho.
Natacha abaixou os olhos, perdida em pensamentos. Joaquim perguntou suavemente:
- O que foi?
- Tenho medo que você me odeie, me culpe. - Seus olhos claros o observavam. - Se você ainda tem algum apego a ela, pode se arrepender agora, enquanto a cirurgia não começou.
Joaquim deu um sorriso sem jeito e disse:
- Se o que estou fazendo agora é um pecado, eu aceito! Já que tomei a decisão, não há caminho de volta.
- Obrigada.
Os olhos de Natacha brilharam levemente. Joaquim, intrigado, perguntou:
- Obrigada pelo quê?
Com a voz chorosa, Natacha disse:
- Obrigada por, no final, ter me escolhido.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...