Na manhã seguinte, quando Rafaela se levantou, percebeu que Joaquim já estava acordado há muito tempo.
Sua figura alta estava sentada no sofá, com muitos bitucas de cigarro no cinzeiro à sua frente. Ele parecia ter fumado muito.
Rafaela se aproximou, se ajoelhou diante dele e, com a voz chorosa, disse:
- Você também não dormiu bem, não é? Na verdade, você também sente falta do nosso filho, não é?
Joaquim não confirmou nem negou. Afinal, aquele também era o seu filho. Ele próprio havia acabado com a vida de seu filho, e isso, é claro, o afetava profundamente.
Mas isso já não importava mais. O que ele queria era que Natacha tivesse um filho, não Rafaela.
Joaquim entregou a ela dois contratos de transferência de propriedade e dois cartões.
- Isso foi o que pedi a Xavier para providenciar durante a noite. - Ele explicou calmamente. - Essas duas mansões estão nos melhores locais de Cidade M, e o dinheiro nos cartões é suficiente para que você viva confortavelmente pelo resto da vida.
Rafaela balançou a cabeça e disse:
- O que você pensa de mim? Eu fiquei com você por causa dessas coisas? Pode pegar tudo de volta, eu não quero nada disso.
Depois de dizer isso, ela se levantou, com uma expressão de quem estava pronta para enfrentar a morte com coragem.
Joaquim suspirou e aconselhou:
- Isso é o que você merece. Aceite.
Se ela não aceitasse, ele sentiria que sua dívida para com ela só aumentaria.
Mas Rafaela apenas o olhou tristemente e perguntou:
- Isso pode trazer nosso filho de volta?
Joaquim ficou sem palavras, e disse baixinho:
- Desculpe, Rafa. Depois de hoje, me esqueça!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sr. Joaquim, a sua esposa é a mulher daquela noite!
Nossa que história chata horrível como se escreve uma mulher tão burra aff...