Ao ouvir a pergunta do outro lado, Anderson voltou a si, recuperou a compostura e disse calmamente: "Não é nada, bati sem querer em alguma coisa."
"Falaremos sobre as outras coisas amanhã."
Por algum motivo, ele estava se sentindo irritado e só queria ver Dora.
Nem mesmo ele sabia por que se sentia assim, como se tivesse recebido uma ordem em sua mente.
Ver Dora, ver Dora...
Sem dizer mais nada, Anderson desligou o telefone às pressas e entrou no cômodo com passos largos.
...
"Tac…"
No momento em que a lâmina estava prestes a tocar seu pulso, sua mão direita de repente perdeu o controle e a lâmina caiu na pia.
Ela olhou para seu reflexo pálido no espelho.
Não, isso não podia acontecer...
Dora balançou a cabeça, tirando da cabeça todos os insultos daquelas mulheres.
Ela não podia morrer, pelo menos não agora.
Aqueles dois monstros que arruinaram Mirela ainda não tinham pago, ela definitivamente não podia morrer.
Mesmo para Mirela, ela tinha que sobreviver.
Dora cerrou os dentes, colocou as lâminas de volta no lugar e saiu do banheiro para voltar ao seu quarto.
Assim que se deitou, ouviu Anderson abrir a porta.
Anderson também não sabia o que estava acontecendo, mas um momento atrás, depois de uma dor surda, seu coração começou a bater descontroladamente, como se quisesse saltar para fora do peito.
Essa sensação o deixou muito ansioso.
Só quando abriu a porta e viu Dora, dormindo tranquila na cama, que o sentimento de inquietação começou a desaparecer.
Anderson fechou a porta, caminhou até a grande cama e olhou para Dora.
Ver que ela ainda estava ali, que ela estava bem...
Ela e Anderson não haviam fechado as cortinas na noite anterior, então a luz do sol estava entrando pela janela, acordando Dora.
Quando ela abriu os olhos, viu o rosto ampliado do homem à sua frente.
Dora ficou atônita.
Ela não sabia há quanto tempo não o via tão de perto, mas parecia estar sonhando.
Nos últimos anos, ele havia mudado muito, tornando-se mais maduro e sério.
Até mesmo suas sobrancelhas marcadas estavam franzidas enquanto ele dormia.
Será que estava tendo um sonho ruim?
Dora não conseguiu resistir e estendeu a mão, tocando levemente suas sobrancelhas.
Anderson, que estava dormindo, abriu os olhos de repente, assustando Dora.
Ela instintivamente puxou a mão para trás, tentando sair do abraço de Anderson, mas o homem não lhe deu a chance, segurando-a firmemente em seus braços.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sepultando Nosso Amor com Minha Morte
Acho que não e o fim Do jeito que e tenho para mim que Dora está viva ainda...
Acabou no 318 um fim sem sentido...
Estou a adorar , não páre pf...
Não tem continuação?...