Sepultando Nosso Amor com Minha Morte romance Capítulo 41

Quando Anderson chegou, Dora já havia tomado banho e estava fazendo arrumação na sala de estar.

Ao ouvir o som da fechadura eletrônica da porta sendo aberta, a silhueta de Dora, que estava organizando a mesa de centro, se enrijeceu por um momento, mas logo ela voltou ao normal, continuando sua arrumação.

Jogando fora os objetos desnecessários da mesa de centro e limpando-a com um pano, ela parecia imersa em seu próprio mundo, como se não tivesse ouvido o som da porta.

Anderson, após entrar, também permaneceu em silêncio, apenas parado na entrada observando-a.

Em suas mãos, segurava algo.

Depois de limpar a mesa, Dora se levantou e foi para o quarto, sem olhar para Anderson nem uma vez.

"Bang!"

Ao ouvir o som da porta se fechando, o olhar de Anderson finalmente se desviou e ele olhou para o objeto em sua mão, uma pequena figura.

Se Dora visse, reconheceria que era uma "Dora" feita por Nadia, mas ao examinar mais de perto, perceberia que não era a mesma.

A versão de Nadia era mais tosca, enquanto a que Anderson segurava tinha detalhes mais refinados, embora o penteado e as roupas fossem idênticos aos da figura feita por Nadia.

Girando suavemente a figura "D.", estava escrita na parte de trás do vestido branco.

Seu olhar fez um percurso pela sala e parou.

A "Mirela" feita por Dora ainda não havia secado completamente, então ela a colocou em um lugar onde batia sol.

O homem caminhou até lá e colocou a "Dora" ao lado da "Mirela".

Seus dedos tocaram de leve os rostos da "Dora" e da "Mirela" um sorriso sutil apareceu em seus lábios.

Retirando o olhar, ele finalmente se virou e entrou no quarto.

Ao abrir a porta do quarto, Dora ainda estava arrumando coisas.

Anderson foi para o banheiro, mas ao passar pela lixeira, parou abruptamente, olhando para o conteúdo, com um olhar profundo.

Levantando o olhar, ele fixou em Dora.

Dora, sem saber que Anderson a observava, continuava a arrumar as roupas, dobrando as que não usava mais e jogando um vestido branco diretamente na lixeira.

Uma atitude indiferente e distante, marcando claramente a posição entre eles.

Anderson não disse mais nada, apenas pegou o vestido que ela havia jogado fora, colocou em um cabide, mas Dora o pegou de volta e o jogou na lixeira novamente.

Anderson pegava, Dora jogava, e assim continuaram por algumas vezes, até que Dora, incapaz de reprimir suas emoções, explodiu em questionamento.

"Anderson, o que exatamente você quer fazer!"

"O que você quer fazer!" - Anderson, reprimindo sua raiva, respondeu.

"Eu não quero mais, não posso simplesmente não querer?!" - A compostura de Dora colapsou completamente nesse momento, ela gritou: "Eu odeio a cor branca, não quero mais ver essa cor!"

Odiar a cor branca... Odiar a cor branca!

A Dora de antes adorava vestir branco.

O olhar de Anderson se tornou abruptamente penetrante, ele a questionou: "É isso mesmo? Tudo o que você não quer é apenas a cor branca?"

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