Anderson e o responsável geral da marca eram bons amigos; após um breve cumprimento, imediatamente conseguiram o que precisavam.
Percebendo que Anderson não estava prestando atenção, Nayara questionou, confusa: "Anderson?"
Seguindo seu olhar, ela notou que Anderson estava fixado em um ponto específico.
Mas não havia nada lá.
"O que aconteceu? Você está se sentindo mal?" - Nayara perguntou.
"Não" - Anderson desviou o olhar e entregou-lhe a sacola, falando de forma sucinta: "Lembrei de repente que tenho alguns trabalhos para finalizar, então vou voltar agora."
Dito isso, ele se afastou rapidamente.
"Anderson? Anderson?" - Nayara tentou chamar sua atenção, mas o homem se afastava rapidamente, sem parar.
Nayara inflou as bochechas, extremamente frustrada.
Ao chegar ao elevador, Anderson não desceu imediatamente.
Em vez disso, olhou para o lixo ao lado, onde um palito de madeira estava visível.
Ele o pegou.
O boneco de Dora, que ela havia jogado fora, agora estava nas mãos de Anderson.
Por estar com o rosto virado para o chão, mesmo que Nadia tivesse modelado um rosto pequeno, agora estava completamente deformado, com os traços faciais borrados.
Estava estragado e não poderia ser mantido.
Ele observou o objeto atentamente, girando o palito em sua mão, que não havia sido esmagado.
O olhar de Anderson se fixou no vestido da boneca.
No vestido branco, havia palavras escritas em outra cor.
'D.'
Antes de entrar no banheiro, soltou o cabelo e colocou a presilha na pia.
Ao se ver no espelho, notou que seus olhos estavam vermelhos, mas incrivelmente secos, sem conseguir derramar uma única lágrima.
Engolindo o choro, Dora não disse nada e ajustou a temperatura da água para tomar um banho.
Ao sair do banho, enrolada em uma toalha, ela pegou as roupas que havia tirado para lavar.
Olhando para o vestido branco em suas mãos, a cena do shopping com Nayara, também vestindo branco, veio à sua mente.
Ela franziu a testa e, mordendo o lábio, jogou o vestido branco diretamente no lixo.
Um sentimento de raiva a invadiu, e ela saiu do banheiro em direção ao closet, abriu o armário, e retirou todos os vestidos brancos, jogando-os no lixo!
Somente quando viu o lixo transbordando de vestidos foi que Dora voltou a si.
Se sentou no chão, abraçando as pernas, e baixou a cabeça em silêncio.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sepultando Nosso Amor com Minha Morte
Acho que não e o fim Do jeito que e tenho para mim que Dora está viva ainda...
Acabou no 318 um fim sem sentido...
Estou a adorar , não páre pf...
Não tem continuação?...