Sepultando Nosso Amor com Minha Morte romance Capítulo 42

'O que você não quer também inclui eu, certo?'

Anderson não fez essa pergunta, não ousou perguntar.

Porque ele não queria ouvir aquela resposta.

"Sim!" - Dora respondeu sem hesitar.

Embora fosse uma palavra tão simples, naquele momento, era como uma flecha afiada, acertando seu coração com precisão mortal, pregando-o na parede.

'Você realmente não me quer.'

Os olhos de Dora estavam vermelhos e cheios de lágrimas, mas ela ainda tentava conter o nariz ácido.

Ela respirou fundo, seus olhos vermelhos e cheios de lágrimas fixados nele: "Anderson, na verdade, eu desprezo você. Nossas questões são entre nós dois, e não têm nada a ver com a Sra. Morais. Mas você, pretendendo passar o resto da sua vida com a Sra. Morais, não consegue ser totalmente leal a ela."

Não se sabia qual palavra exatamente feriu Anderson, mas se viu o homem com as pupilas dilatadas, emanando uma aura de raiva e frieza.

"Você está pensando em me bater?" - Dora perguntou, olhando nos olhos dele, desafiadoramente.

"..."

"Se você realmente me odeia, poderia não me bater? Apenas me mate." - Sua voz era tão suave, suave a ponto de apenas Anderson poder ouvir.

"Se você me matar, nossa dívida estará saldada. Você não me deve nada, e eu também não devo a você."

Tudo pago, sem dívidas, melhor não nos encontrarem na próxima vida.

Ela fechou os olhos, lentamente levantou a cabeça, expondo seu pescoço delicado.

Anderson não falou, apenas a observou com um olhar que aceitava a morte.

Acontecia que ela preferia morrer a ter mais alguma coisa a ver com ele.

Suas mãos penduradas ao lado do corpo se fecharam em punhos, as veias se destacando em suas mãos.

Naquele momento, Anderson realmente quis estrangulá-la e depois acabar com sua própria vida.

Isso resolveria tudo!

Mas... ao ver aquele rosto, o rosto que ele tanto amava quanto odiava!

....................................

Deixando o local furioso, Anderson desceu pelo elevador, saindo do prédio.

Ele estava cheio de raiva e melancolia, caminhando com passos largos.

Um trovão fez com que ele parasse imediatamente, Anderson olhou para o céu noturno.

A temperatura da noite havia caído bastante, um vento frio soprava em seu rosto, trazendo umidade.

Parecia... que ia chover.

No segundo seguinte, como se para confirmar a suspeita de Anderson, outro som enorme de trovão soou, desta vez acompanhado por um relâmpago.

O trovão e o relâmpago prenunciavam a chuva.

Logo depois, gotas grandes de chuva caíram diretamente sobre Anderson, encharcando-o quase instantaneamente.

O verão era uma estação de muitas chuvas, um momento podia estar ensolarado, e no seguinte, uma chuva torrencial podia desabar.

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