Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 685

Ele levantou a mão em direção à bochecha de Adriana, mas antes de tocá-la, sua mão parecia perder a força e caiu pesadamente.

Todo seu corpo desabou sobre o ombro de Adriana.

Adriana, com as mãos trêmulas, o segurou: “Acorde, não morra, ainda temos contas a acertar...”

Ding, a porta do elevador se abriu.

Evaldo estava entrando com algumas pessoas, e ao ver as manchas de sangue no chão, imediatamente correu para apoiar Jaques.

“Onde ela está?” Evaldo perguntou.

“No andar de cima.” Adriana respondeu, olhando para as mãos sujas de sangue, com um olhar vazio.

“Deixe o resto comigo, vamos primeiro ao hospital.”

Evaldo fez um sinal para os dois homens atrás dele.

Eles rapidamente entraram no elevador e subiram.

...

No hospital.

Adriana estava desolada no corredor, com o sangue seco grudado em sua pele.

Evaldo lhe entregou um lenço umedecido.

“Sra. Guerreiro, limpe-se.”

“Obrigada.”

A voz de Adriana era fraca, e ela baixou a cabeça, limpando mecanicamente o sangue em suas mãos.

Evaldo a observava, hesitando antes de dizer: “O Sr. Jaques estava lá embaixo o tempo todo. Quando viu a caixa de remédios que você jogou, soube que algo estava errado. Ele temia que muita gente subisse e alarmasse os responsáveis, então foi sozinho.”

Adriana manteve a cabeça baixa, mas sua visão estava ficando cada vez mais turva.

Ela tinha visto o aviso do condomínio no dia anterior.

Nos últimos dias, os trabalhadores estavam cuidando do jardim, então era proibido jogar objetos das janelas, sob pena de consequências.

Adriana havia jogado de propósito uma caixa vazia pela janela durante a manutenção, esperando que os trabalhadores contassem ao condomínio, dando a ela uma chance.

Mas o que ela não esperava era que os trabalhadores, para evitar complicações, simplesmente jogaram a caixa de remédios de lado.

Foi Jaques quem viu o nome dela na caixa e concluiu que, se estivesse tudo bem, ela nunca jogaria algo pela janela.

Evaldo, vendo que ela não dizia nada, franziu a testa, um pouco indignado: “Essa é a segunda vez que ele leva um tiro por você! Você não tem nada a dizer?”

Clarice chegou.

Ela lançou um olhar de desprezo para Adriana, antes de se voltar toda em lágrimas para Jaques, segurando firmemente sua mão, com os anéis de casamento brilhando.

Adriana virou o rosto, recuando lentamente.

Por fim, seguiu para o quarto, mas foi impedida por seguranças desconhecidos na porta.

“Sra. Guerreiro, o senhor a está chamando.”

Adriana tentou desviar dos seguranças, mas foi implacavelmente conduzida para o quarto ao lado.

Ela foi empurrada para dentro.

No quarto impregnado pelo cheiro de desinfetante, Cesário estava junto à janela, com uma expressão severa e fria no rosto.

Adriana se endireitou, enfrentando o senhor.

Ela esperava que ele dissesse que tinha sorte de estar viva.

Mas ele apenas disse uma coisa que a deixou sem palavras.

“Adriana, até quando você vai continuar a colocar Jaques em risco?”

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