Quando a arma apontou novamente para Adriana, ela rapidamente se levantou e deu alguns passos para trás.
Ela tentou convencer: "Dona Holanda, não faça isso, você não precisa destruir sua vida por causa de outra pessoa."
Janete se aproximou com a arma em punho, seus olhos começando a mostrar sinais de desespero.
"É fácil para você falar! Você tem o Sr. Jaques para te proteger de tudo, o Diretor Alves para te consolar. Eu só tenho minha mãe. Se ela sempre tivesse sido horrível, eu poderia desistir dela, mas ela realmente me protegeu de verdade."
Adriana podia compreender os sentimentos de Janete, pois em situações desesperadoras, as pessoas próximas são a única tábua de salvação.
Como ela poderia pedir para Janete desistir?
No segundo seguinte, o cano da arma já estava encostado na testa de Adriana.
Ela prendeu a respiração, encarando a mulher à sua frente sem se mover.
Janete falou calmamente: "Vou te contar uma coisa, ele não quis te contar sobre minha identidade, não para me proteger, mas para não te envolver ainda mais."
"Falar tudo isso é uma forma de agradecer a ele por me ajudar sem rancor, e também a você, por ter me defendido quando me convidou para aquele café da tarde. Nunca tive ninguém para me proteger assim."
Adriana ficou paralisada.
Apesar do medo, ela sentia pena de Janete.
Em meio à confusão, ela percebeu uma figura se aproximando lentamente.
Quando o rosto ficou mais claro, ela percebeu.
Ele realmente havia chegado.
Jaques.
O coração de Adriana, antes em pânico, começou a se acalmar, mas logo voltou a se agitar.
Aproveitando a instabilidade emocional de Janete, Jaques levantou a faca que segurava e, com um movimento rápido, fez um corte no pulso dela, fazendo o sangue escorrer.
Janete se assustou, deixando a arma cair no chão, e foi empurrada para o sofá.
Jaques puxou Adriana e correu para fora.
Ele não queria matar Janete.
Mas Janete, sob o controle de Cesário, já havia perdido a razão. Sem se importar com o sangue que ainda escorria, ela se arrastou até a arma no chão e disparou descontroladamente em direção a Adriana.
Adriana segurou firmemente o braço dele, dizendo lentamente: "Você também não sabe mentir."
Ele franziu levemente o olhar escuro, esboçando um leve sorriso pálido.
Adriana ouviu passos se aproximando e pegou o carrinho de compras dobrável que Sabrina havia deixado com ela.
Jaques imediatamente levantou a mão, sinalizando para que ela não agisse ainda, e então silenciosamente começou a contagem regressiva com os dedos.
Quando chegou a um, Adriana jogou o carrinho para fora da porta do armário.
Janete, já ferida, não teve chance de se defender e caiu no chão.
Adriana rapidamente ajudou Jaques a sair e fechou a porta com força.
Só quando entraram no elevador, Adriana se permitiu respirar aliviada.
Ela se virou para verificar o ferimento de Jaques e encontrou seu olhar.
Sob a luz branca, ele parecia pálido como mármore frio, com o cabelo caindo sobre a testa, parecendo solitário e vulnerável.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...