Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 674

A porta do quarto foi aberta, e Quezia, aparentemente já preparada, entrou direto com outras pessoas.

Desta vez, não houve decepção; havia realmente alguém deitado na cama.

Pelo comprimento do cabelo que estava à mostra, era certamente uma mulher.

Quezia fingiu não ver e foi direto puxar o lençol: “Bernardo, você está bem? Ah! Mulher!”

O grito de surpresa chamou a atenção de todos.

A mulher na cama também se assustou e rapidamente puxou o lençol para se cobrir completamente.

Quando Quezia tentou mostrar o rosto da mulher para todos, Bernardo saiu do banheiro, ainda secando o cabelo molhado.

"O que vocês estão fazendo aqui?" Ele perguntou, segurando a toalha com uma expressão de desagrado.

Clarice se virou para Bernardo: “Irmão, você está bem? Por que não atendeu o telefone?”

Bernardo apontou para o celular carregando na cabeceira: “Silencioso.”

Silencioso indicava que ele não queria ser incomodado.

Quanto a por que não queria ser incomodado...

Todos olharam para a cama.

Bernardo bloqueou a visão dos outros e disse: “Por favor, saiam.”

Quezia riu, usando um tom de tia: “Bernardo, para que essa vergonha? Mais cedo ou mais tarde, a noiva tem que ser apresentada à família. Podemos todos nos reunir para um churrasco e definir as coisas, não vamos deixar ninguém na mão.”

“Seria ótimo se você pensasse assim, tia.” Bernardo olhou para a pessoa na cama. “Não é mesmo, Adriana?”

O sorriso de Quezia se desfez, e ela ficou com o rosto rígido: “Você disse quem?”

“Adriana. Minha namorada.” Bernardo repetiu com um olhar frio.

Ao ouvir isso, a pessoa na cama se mexeu e, ao espiar, acidentalmente revelou marcas sugestivas no ombro.

“Podem sair, por favor? Invadir a privacidade alheia assim é certo?”

“Como pode ser você?” Quezia exclamou.

Adriana riu ironicamente: “Diretora Nunes, suas palavras são engraçadas. Quem mais estaria com meu namorado além de mim?”

Quezia percebeu que tinha falado demais e forçou um sorriso.

“Você esteve aqui o tempo todo?”

“O que você acha?”

Adriana respondeu com aparente leveza, mas as mãos debaixo do lençol tremiam sob o olhar de alguém.

A dor esmagadora voltou, irradiando cansaço e sofrimento até os ossos.

“Clarice!” Bernardo cerrou os dentes.

“Desculpa, desculpa, tá bom?”

Clarice saiu do quarto chorando.

Bernardo fechou a porta e correu para a cama, onde Adriana já havia desmaiado.

“Adriana? Adriana?”

Ele ligou para Cristian: “Chame uma médica para ir à casa de campo me encontrar.”

Cristian percebeu a seriedade no tom de Bernardo e deixou de lado sua habitual brincadeira: “Certo.”

...

Quezia e Clarice se despediram apressadamente e foram para o elevador.

Quando estavam prestes a pegar o celular para ligar, uma mão impediu que a porta do elevador se fechasse.

O elevador se abriu novamente, e Emilia entrou furiosa.

“Você me enganou!”

“Emilia, o que você está dizendo?” Quezia perguntou, fingindo surpresa.

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