Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 673

Clarice estendeu a mão para segurar a de Jaques e explicou: "Não pensei muito sobre isso. Estava preocupada que você pudesse passar mal por beber demais."

Jaques discretamente evitou sua mão, virou-se e entrou no quarto, sentando-se preguiçosamente enquanto acendia um cigarro entre os lábios.

Envolto em uma névoa branca, ele estreitou os olhos em direção à cama.

"Eu só subi para descansar um pouco porque bebi demais."

"Tem... mais alguma coisa?" Clarice perguntou cautelosamente.

"Não."

Ao ouvir a resposta de Jaques, não apenas Clarice suspirou de alívio, mas também Emilia, que estava escondida entre a multidão, relaxou secretamente.

Sua amiga não havia mentido; aquele comprimido era mesmo potente.

O processo era intenso, e quando a pessoa acordava, parecia uma ressaca, com memórias confusas, sem distinguir realidade de sonho.

Ou seja, Jaques esqueceria tudo o que aconteceu.

Isso era exatamente o que Emilia tinha planejado como uma saída, de modo que, mesmo que Jaques sentisse que algo estava errado, ele não saberia por onde começar a investigar.

Só não esperava que Adriana escapasse.

Emilia ficou indecisa por um momento e só pôde olhar para Quezia, que havia planejado tudo.

Para sua surpresa, Quezia não parecia muito irritada, ela olhou para o relógio de forma quase instintiva.

O que Quezia estava esperando?

Enquanto pensava nisso, Quezia se aproximou sorrindo para aliviar o clima.

"Senhor Jaques, no final das contas, Clarice estava preocupada com você. Já que tudo foi um mal-entendido, vamos esclarecer isso."

"Vamos descer, não vamos incomodar o casalzinho Clarice e Sr. Jaques."

Todos se desculparam respeitosamente com Jaques e se prepararam para sair do quarto.

Mas assim que chegaram à porta, o assistente de Quezia entrou correndo.

"Diretora Nunes, precisamos assinar um adendo ao nosso contrato anterior com o Diretor Alves, mas não consigo contatá-lo de jeito nenhum."

"O Bernardo também sumiu? Será que ele também bebeu demais? Hoje tem muitos jovens aqui, é normal beber um pouco mais e talvez ele tenha ido descansar no quarto, vamos procurá-lo."

Nesse momento, Quezia mostrou-se compreensiva.

Mas, ao analisar mais a fundo, parecia que ela queria direcionar todos para o quarto de Bernardo.

"Será que é ela?"

Todos se entreolharam. Será que a Família Torres e a Família Alves estavam planejando unir ainda mais seus laços?

Um brilho de astúcia passou brevemente pelos olhos de Quezia, que sorriu levemente: "Não vamos especular. E se Bernardo bebeu demais e caiu? Não podemos ser descuidados, Clarice, abra a porta."

Clarice também estava preocupada com Bernardo e rapidamente tirou o cartão do quarto de sua bolsa.

Nesse momento, Jaques levantou a mão e segurou seu ombro.

Ela parou, olhando para Jaques.

Os olhos de Jaques estavam estreitos, emanando uma aura perigosa: "Clarice."

Clarice segurou firme o cartão, ignorou a tentativa de Jaques de impedi-la, e entregou o cartão a Quezia.

"Eu tenho medo que algo aconteça com meu irmão."

Ela falou com uma voz muito baixa, quase um sussurro.

Ela sabia que ao abrir a porta, se tudo fosse como Quezia havia dito, Adriana teria que enfrentar algo muito sério.

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