Quarto do hospital.
Assim que Jaques entrou, Clarice, que estava na cama, esboçou um sorriso.
Ela se levantou com dificuldade: "Já terminou de conversar com o Dr. Ferreira? Eu já disse que estou bem, mas você insiste em se preocupar tanto."
Jaques não respondeu, parou no pé da cama e olhou para Clarice com certa frieza.
O olhar de Clarice ficou tenso, e suas mãos instintivamente apertaram o cobertor.
"O que foi? Está preocupado que eu culpe a Adriana? Fique tranquilo, eu não vou pensar mal dela, afinal, ela é namorada do meu irmão."
Ela rapidamente esclareceu sua posição, mas estava apressada demais.
Só depois de falar percebeu que tinha falado demais.
Ela mordeu os lábios olhando para Jaques, e seus lábios pálidos ganharam um vermelho estranho.
Jaques abriu levemente os braços, apoiando-se na grade da cama e olhando para Clarice, seus olhos frios como gelo, como se enxergassem tudo.
"Clarice, você não devia ter feito isso."
"O quê?" Os lábios de Clarice tremeram levemente.
"Os remédios."
"Desculpe, eu realmente não sabia que minha tia levaria meus remédios." Clarice abaixou o olhar, a voz um pouco embargada.
"Você realmente não sabia?"
Jaques olhou de cima para Clarice, exalando uma frieza cortante.
Os ombros de Clarice ficaram tensos e ela não respondeu por um bom tempo.
Jaques falou friamente: "Eu dei instruções específicas aos empregados, para sempre checarem seus remédios quando você sair. Quezia pode ter te enganado, mas não enganaria os empregados da Família Torres, a menos que você a tenha ajudado a encobrir. Você sabia que Adriana estava comigo, não é?"
"Eu... eu não sabia." Clarice abaixou ainda mais a cabeça.
"Então vou ser mais direto, você sabia desde o início o que Quezia planejava e simplesmente jogou junto."
A franqueza de Jaques foi como rasgar o último véu de Clarice.
Clarice se encolheu, e quando olhou para ele, já estava com o rosto coberto de lágrimas.
Ela balançou a cabeça com dificuldade: "Você realmente acha que sou tão ruim assim? Minha tia realmente me procurou, ela disse que havia uma mulher com você, eu estava ansiosa para te encontrar, então não prestei atenção à checagem dos empregados. Como eu poderia imaginar que minha tia me prejudicaria?"
Ela desceu da cama atrapalhada e, tremendo, foi até Jaques, segurando seu braço.
"Sr. Jaques, você conhece meu estado de saúde melhor do que ninguém, acha que eu me arriscaria assim? Além disso, eu já havia avisado minha tia para não fazer nada."
"Por favor, acredite em mim, eu..."
Clarice ficou cada vez mais agitada, até que segurou o peito, sem conseguir respirar.
"Sra. Guerreiro."
Cristian cumprimentou com um sorriso, serviu-lhe uma xícara de chá e voltou a alimentar os peixes.
Adriana deu uma olhada nos peixes e alertou: "Foi um presente de aniversário do Evaldo para o Dr. Ferreira, ele cuida muito bem deles, não os alimente demais."
"Como pode ser tão frágil assim?"
Logo, Cristian percebeu que algo estava errado com o peixe.
Adriana, sem saber se ria ou chorava, sugeriu: "Por que você não pergunta onde o Evaldo comprou?"
"Tá bom."
Ele rapidamente pegou o celular e mandou uma mensagem para Evaldo.
"O peixe do escritório do Antônio é bem bonito, onde você comprou?"
"Quantos já morreram?"
"Para de enrolar."
"Então, morreram todos, né?"
"……"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...