Adriana aplaudiu em sincronia: "Na verdade, você poderia ter pulado a segunda parte."
...
Evaldo passou as instruções de Jaques para Antônio e aproveitou para comentar sobre o estado de Jaques.
Assim que Antônio ouviu, delegou a atividade para outras pessoas.
"Vou com você dar uma olhada nele."
"Certo."
Os dois saíram, e a chuva continuava caindo forte.
Evaldo pegou o guarda-chuva.
Antônio elogiou: "Evaldo, sempre tão atencioso."
"Foi um amigo que..."
Com um som de 'shua', o guarda-chuva automático abriu, e ao verem o interior, ambos não puderam evitar soltar um palavrão.
"Merda."
"Merda. Foi um inimigo que me deu." Evaldo falou entre dentes.
"Cristian ainda está ressentido de você ter deixado ele com a cara inchada? Você... tem certeza que quer andar com a cara dele assim?"
Antônio olhou para o guarda-chuva, meio rindo, meio incrédulo, ao ver a foto de corpo inteiro de alguém impressa ali.
Evaldo respirou fundo, tentando manter a compostura profissional.
"A chuva está forte, vamos usar mesmo assim."
"Beleza."
Antônio concordou.
Assim que o guarda-chuva foi levantado, os dois sentiram um arrepio na espinha.
A foto mudava dependendo do ângulo. Inicialmente normal, a imagem de Cristian logo se transformava em uma cena dele balançando um cinto de forma selvagem.
O cinto levava diretamente ao cabo do guarda-chuva.
Segurar o cabo era como segurar o cinto de Cristian.
E o cabo estava em uma posição estranha, nem muito alto nem muito baixo.
Era uma pegadinha de Cristian para Evaldo?
Antônio achou que precisaria lavar os olhos: "Quem diria que o Senhor Cristian era tão provocador."
Evaldo olhou com desprezo: "Você segura."
"Você segura."
"Você, segura."
"Nada." Ela respondeu calmamente, clicando em voltar e escolhendo outro café.
Jaques foi até a máquina ao lado para pegar um café.
O vento levantou os fios de cabelo da testa dele, revelando um rosto que, embora não demonstrasse emoções, parecia exausto.
"A internação dele não tem nada a ver com você, não precisa se preocupar. Já falei com a família, não vão incomodar sua mãe."
Adriana hesitou, abaixando o olhar para esconder suas emoções.
Mas o pequeno gesto de seus dedos traía seus pensamentos.
Ao saber que Cesário estava no hospital, ela já estava em casa, mas ainda veio.
Não porque se importasse com o senhor, mas por medo de que a família Torres culpasse Victoria Lopes.
"Certo." Adriana assentiu.
A máquina de café começou a funcionar.
Os dois ficaram em silêncio.
Adriana, pensando melhor, achou que deveria perguntar educadamente: "O senhor está bem..."
"Sr. Jaques."
A voz veio do outro lado do corredor.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...