Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 603

Adriana aplaudiu em sincronia: "Na verdade, você poderia ter pulado a segunda parte."

...

Evaldo passou as instruções de Jaques para Antônio e aproveitou para comentar sobre o estado de Jaques.

Assim que Antônio ouviu, delegou a atividade para outras pessoas.

"Vou com você dar uma olhada nele."

"Certo."

Os dois saíram, e a chuva continuava caindo forte.

Evaldo pegou o guarda-chuva.

Antônio elogiou: "Evaldo, sempre tão atencioso."

"Foi um amigo que..."

Com um som de 'shua', o guarda-chuva automático abriu, e ao verem o interior, ambos não puderam evitar soltar um palavrão.

"Merda."

"Merda. Foi um inimigo que me deu." Evaldo falou entre dentes.

"Cristian ainda está ressentido de você ter deixado ele com a cara inchada? Você... tem certeza que quer andar com a cara dele assim?"

Antônio olhou para o guarda-chuva, meio rindo, meio incrédulo, ao ver a foto de corpo inteiro de alguém impressa ali.

Evaldo respirou fundo, tentando manter a compostura profissional.

"A chuva está forte, vamos usar mesmo assim."

"Beleza."

Antônio concordou.

Assim que o guarda-chuva foi levantado, os dois sentiram um arrepio na espinha.

A foto mudava dependendo do ângulo. Inicialmente normal, a imagem de Cristian logo se transformava em uma cena dele balançando um cinto de forma selvagem.

O cinto levava diretamente ao cabo do guarda-chuva.

Segurar o cabo era como segurar o cinto de Cristian.

E o cabo estava em uma posição estranha, nem muito alto nem muito baixo.

Era uma pegadinha de Cristian para Evaldo?

Antônio achou que precisaria lavar os olhos: "Quem diria que o Senhor Cristian era tão provocador."

Evaldo olhou com desprezo: "Você segura."

"Você segura."

"Você, segura."

"Nada." Ela respondeu calmamente, clicando em voltar e escolhendo outro café.

Jaques foi até a máquina ao lado para pegar um café.

O vento levantou os fios de cabelo da testa dele, revelando um rosto que, embora não demonstrasse emoções, parecia exausto.

"A internação dele não tem nada a ver com você, não precisa se preocupar. Já falei com a família, não vão incomodar sua mãe."

Adriana hesitou, abaixando o olhar para esconder suas emoções.

Mas o pequeno gesto de seus dedos traía seus pensamentos.

Ao saber que Cesário estava no hospital, ela já estava em casa, mas ainda veio.

Não porque se importasse com o senhor, mas por medo de que a família Torres culpasse Victoria Lopes.

"Certo." Adriana assentiu.

A máquina de café começou a funcionar.

Os dois ficaram em silêncio.

Adriana, pensando melhor, achou que deveria perguntar educadamente: "O senhor está bem..."

"Sr. Jaques."

A voz veio do outro lado do corredor.

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